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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

A fraude do ovni de Socorro (Caso Zamora) foi exposta! Parte 3

 


EVIDÊNCIAS FÍSICAS INDICAM QUE FOI UMA PEGADINHA

 

Uma revisão de documentos de décadas atrás aponta para o envolvimento de brincalhões no famoso avistamento do OVNI de Socorro, no Novo México, em 1964. Detalhes esquecidos sobre o avistamento testemunhado pelo policial Lonnie Zamora sugerem uma explicação simples: uma pegadinha feita por estudantes. Pistas materiais descobertas recentemente sugerem uma fraude oculta. Evidências físicas (relatos esquecidos ou ignorados anteriormente) oferecem indícios contundentes de engano. Essas evidências foram desconsideradas, até agora:

 

·        "Papelão chamuscado" e partículas foram descobertas por oficiais militares na própria área em que a nave pousou.

 

·        "Pegadas de adolescentes" foram encontradas no local por investigadores do governo imediatamente após o encontro de Zamora.

 

·        O arbusto chamuscado, visto no local, foi causado por "ignição pirotécnica", segundo especialistas.

 

·        As "frequências agudas" ouvidas por Zamora podem ter vindo de um novo dispositivo pirotécnico em combustão.

 

Artigos anteriores meus sobre o avistamento de Socorro forneceram pistas de que foi uma pegadinha de faculdade:

 

·        Um documento arquivado revelou que, nos anos 60, o renomado cientista e reitor do Instituto de Tecnologia do Novo México, o Dr. Stirling Colgate, escreveu ao ganhador do Prêmio Nobel, Dr. Linus Pauling, que o OVNI de Socorro foi uma brincadeira. Ele disse ao amigo Pauling (que eu descobri que realizava estudos secretos sobre OVNIs) que o "aluno que arquitetou a farsa" "já havia deixado a faculdade".

 

·        Em 2009, o Dr. Colgate (agora em Los Alamos atuando como Cientista Emérito) enviou um e-mail para mim confirmando que o evento era uma farsa; que, na verdade, um dos alunos envolvidos é seu amigo. Ele disse sobre o fraudador que "ele e os outros alunos não queriam suas identidades reveladas". Ele acrescentou que era tudo "óbvio" e que ele veria se os brincalhões se revelariam.

 

·        Dois eminentes professores do Instituto de Tecnologia do Novo México apoiam Colgate. Eles atestam que ouviram de fontes confiáveis ​​na faculdade que o incidente foi uma farsa que envolveu estudantes. Um acrescentou que os estudantes não gostavam de Lonnie Zamora. Outro explicou que o instituto tinha uma instalação de explosivos de classe mundial e que outros laboratórios podem ter fornecido balões avançados, materiais infláveis ​​e "macacões brancos" que eram muito semelhantes aos que Zamora havia observado.

 

·        Dois ex-alunos do instituto revelaram a existência de uma sociedade secreta e uma cultura "techno-geek" que sempre existiu na faculdade. Altamente organizada, seu único propósito envolvia pregar peças nas pessoas. Nos anos 60, essa fraternidade de brincalhões criou fraudes tão sofisticadas que enganaram até os militares. Muitos desses brincalhões não tinham consideração por segurança ou legalidade. Alguns desses eventos encenados envolveram a criação de discos voadores falsos.

 

Minha investigação anterior ofereceu testemunho confiável, documentação autenticada e fortes evidências circunstanciais de uma brincadeira planejada. Conforme esta investigação do avistamento de Socorro continua, surgiram evidências adicionais que apoiam um cenário de fraude. Desta vez, as evidências são físicas. 

 

 

A PISTA DO "PAPELÃO CHAMUSCADO"



 

Um antigo investigador do NICAP forneceu-me o relatório oficial original da Força Aérea sobre Socorro, intitulado "Relatório de Investigação da Força Aérea dos EUA - Socorro, Novo México". Ele lista como autores "Investigadores Hynek, A .; Quintanilla MJR". Esses autores são, obviamente, pesquisadores famosos, Dr. J. Allen Hynek e Hector Quintanilla. Uma leitura atenta do documento mostra algo muito revelador. No parágrafo 17 (linhas 44 e 45), os investigadores escreveram:

 

"Uma investigação mais detalhada da Força Aérea dos EUA no local revelou uma boa quantidade de partículas carbonizadas misturadas com areia, e um pouco de papelão chamuscado também foi encontrado."

 

Essa única frase ocultada diz muito. O "papelão chamuscado", encontrado no local pelos investigadores da Força Aérea, é um detalhe muito importante que parece nunca ter sido mencionado pelos ufólogos "civis" que apoiam o incidente de Socorro como sendo extraterrestre ou evento com uma aeronave secreta. E, é claro, a razão para isso é óbvia: esse material mundano não deveria estar lá se foi uma nave extraterrestre ou se foi um veículo experimental. Em vez disso, esse "achado" é indicativo de algo muito terrestre. Isso ocorre porque "papelão chamuscado" faz todo o sentido quando se considera o evento como uma farsa criada por estudantes.

 

A pirotecnia pode muito bem explicar o material encontrado. Esses tubos de papelão ou "invólucros" são usados ​​em cápsulas, foguetes e fogos de artifício. Quando inflamados, esses explosivos usados ​​deixam uma aparência distinta de papelão chamuscado após o resfriamento. Também sobram papelão totalmente queimado e partículas carbonizadas.

 

Não por coincidência, o Instituto de Tecnologia do Novo México tinha o Laboratório de Explosivos mais avançado de qualquer faculdade do país na época. Um aluno do instituto dos anos 60 disse que a facilidade de obter "pirotecnia bacana" na escola "era como tirar doce de um bebê".



 

Ou talvez o papelão chamuscado veio da própria "nave". Um professor do instituto especulou que a "nave" vista por Lonnie era um grande balão branco. Na verdade, a reação imediata de Lonnie foi caracterizá-la como um balão. Ele até informou outro policial por rádio: "Parece um balão". O professor acredita que esse balão pode ter sido "superdimensionado" com cartolina revestida de branco (ou papelão leve) para criar os "suportes de pouso" e outras características. Esse material de cartolina ou papelão pode muito bem ter se incendiado e queimado por completo – possivelmente deixando resíduos de papelão como foi observado pelos investigadores da Força Aérea. O Departamento de Ciências Atmosféricas da faculdade tinha todos os tipos de artefatos infláveis ​​ e balões conhecidos - e havia uma abundância de materiais artesanais leves para criar pipas, suportes para transporte de cargas em balões, estruturas - ou mesmo trens de pouso para uma "nave espacial".

 

 

O QUE CAUSOU O SOM ESTRIDENTE DE SOCORRO?



 

Os investigadores se concentram nas imagens que Zamora viu - mas eles não dizem muito sobre os sons que Lonnie disse ter ouvido durante o voo da nave. E o que ele ouviu soa suspeitosamente como os assobios agudos de pirotecnia avançada!

 

Lonnie fala de:

 

·        Frequências altas e baixas que mudavam ou oscilavam.

·        Estrondos.

·        Sons agudos.

·        Mudanças no volume do som.

·        Uma espécie de rugido.

·        Então, silêncio repentino.

 

Esse “relato auditivo" é tudo o que se sabe sobre os sons que Zamora relatou ter ouvido no local. Lonnie Zamora foi entrevistado pelo investigador da Força Aérea, Dr. Hynek, após seu avistamento: "Ele mal se virou d sua viatura quando ouviu um rugido - não foi exatamente uma explosão, mas um rugido muito alto. Não era como um jato - ele conhecia o som de um jato. Começou bem rápido em baixa frequência e, depois, aumentou a frequência de alto para muito alto. Simultaneamente, ele viu uma chama sob o objeto... uma cor alaranjada na parte de baixo". A partir de um relatório do NICAP sobre o evento, descobrimos que o que ele ouviu levou poucos segundos e que "o rugido de baixa frequência mudou para um som estridente de alta frequência e depois ficou em silêncio". Lonnie disse mais sobre o que ouviu: "Ouvi duas ou três batidas fortes, como se alguém abrisse ou fechasse uma porta com força". Zamora disse que as batidas ocorreram com alguns segundos de diferença uma da outra.

 

Agora, ouça no vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=p5GbEf1QmTA) os sons de apitos de pirotecnia e foguetes. Tem apenas alguns segundos de duração. De propósito, forneço um exemplo de pirotecnia caseira amadora. Os profissionais podem criar recursos de ruído muito mais avançados. E o Instituto de Tecnologia do Novo México tinha um dos laboratórios de explosivos mais avançados do país. Preste atenção aos estalos e rugidos; as mudanças nas frequências altas e baixas e os "sons agudos". Vídeos relacionados no YouTube mostram que estalos e estrondos podem resultar tanto da ignição quanto da explosão de pirotecnia. Algumas atividades pirotécnicas (chamadas de "bombas de peido") usam "paradas" para produzir ignição "encenada", produzindo duas ou três explosões abafadas ou estalos com segundos de intervalo. Foram estes os sons ouvidos em Socorro?

 

Você ouviu rugidos de baixa frequência, frequências alteradas, sons agudos e depois silêncio? Foi isso que Lonnie ouviu. Você ouviu alguns estalos ou batidas em algum momento? Foi isso que Lonnie ouviu. Experimente ouvir com os olhos fechados e o volume alto. Explore vídeos relacionados de outros tipos de apitos pirotécnicos no YouTube para ouvir mais exemplos.

 

Uma postagem de um membro do Fórum APC (Amateur Pyrotechnics and Chemistry [Pirotecnia e Química para Amadores]) é muito instrutiva: "Os sons graves e agudos dos apitos pirotécnicos são bem característicos. Podemos até mudá-los e fazê-los soar como se fossem de outro mundo".

 

Sem mencionar uma ligação com OVNIs, entrei em contato com Bill Bahr, presidente do grupo industrial Pyrotechnics Guild International. Relatei o testemunho de Zamora sobre o que ouviu, simplesmente dizendo que esses sons estavam associados à observação de uma "decolagem" de algo e breves "chamas" vistas em uma "área de grande extensão". Perguntei a Bahr o que ele achava que os sons poderiam descrever. Imediatamente, Bahr respondeu que a descrição "soa muito como um apito pirotécnico".

 

A evidência de "papelão chamuscado" encontrada no local - combinada com a descrição de Lonnie do que ele disse ter ouvido - apoia a ideia de que algum tipo de pirotecnia, provavelmente, estava envolvido na execução de uma fraude. Mas, para encerrar, também descobrimos (conforme detalhado posteriormente neste artigo) que arbustos chamuscados foram encontrados no local, deixando um padrão distinto e revelador, conhecido por ser causado por ignição pirotécnica!

 

Mas, primeiro, vamos dar uma olhada nas pegadas encontradas.

 

 

PEGADAS QUE DÃO UMA DICA

 

Sugeri anteriormente que as "figuras" perto da nave, relatadas por Lonnie, eram provavelmente alunos em jalecos brancos de laboratório que foram obtidos na faculdade. Lonnie relatou que as figuras (que foram vistas apenas por segundos, e possivelmente sem óculos) tinham "aparência normal". Ele disse que eram do tamanho de "meninos ou adultos pequenos". Lonnie indicou que as figuras estavam vestindo "macacões brancos". A figura no meio se parece muito com o que Lonnie descreveu.



 


 

Apoiando essa ideia, estão as declarações negligenciadas feitas no momento do evento pelo investigador e capitão do Exército em White Sands, Richard T. Holder. Holder foi chamado pelo agente do FBI Arthur Byrnes para inspecionar e analisar o local de pouso do OVNI. Imediatamente após o avistamento de Zamora, Holder e Byrnes foram até a área de pouso e examinaram-na de perto com uma lanterna, onde Holder afirmou ter encontrado pegadas. Holder relatou: "As pegadas eram semelhantes ao tamanho das pegadas que um adolescente de pés grandes faria."

 

O capitão Holder descreveu as pegadas que descobriu em termos muito realistas. Ele disse que eram como o que faria um jovem com sapatos grandes. Juntos, o que Lonnie e Holder descreveram se parece muito com universitários baixinhos vestindo roupas brancas de laboratório e grandes botas de segurança. Nada sobre essas figuras e pegadas parecia "estranho". Mesmo Lonnie usou as frases "de aparência normal" e "o tamanho de pequenos adultos" ao descrever as figuras. Holder disse que isso o lembrava de "adolescentes".

 


Uma bota de segurança de laboratório explicaria muito bem a descrição das pegadas de "adolescente de pés grandes" deixadas no local, encontradas e relatadas pelo capitão Holder. Na verdade, nada sobre as figuras relatadas por Zamora - ou as pegadas que elas haviam deixado e que foram descobertas por Holder - parecia estranho. Não havia nada nelas que sugerisse outra coisa senão humanos. Jovens humanos usando botas pesadas.

 

 

O ARBUSTO ARDENTE CONTA UMA HISTÓRIA

 

Curiosamente, o capitão Holder também observou que havia encontrado arbustos chamuscados no local, afetados em apenas um lado. Ele disse que era totalmente diferente do que se esperaria de "um objeto que é lançado por foguete ou propulsão a jato". Outra coisa tocou fogo nos arbustos. Holder descreveu o arbusto como "fragmentado" - e mencionou que apenas um lado havia chamuscado. De acordo com especialistas, as explosões de pirotecnia deixam padrões muito semelhantes aos descritos por Holder.



 

Bill Bahr é o presidente da famosa marca de fogos de artifício Red Dragon e, também, o diretor executivo da Pyrotechnics Guild International, um grupo internacional de comércio industrial. Ele afirma que o efeito nas plantas, conforme descrito por Zamora, "é típico da pirotecnia". Ele concordou: "Quando certos tipos de pirotecnia são desencadeados em uma clareira cercada por arbustos, os danos à vegetação são fragmentados. Frequentemente, apenas raspa e pulveriza as pontas das plantas vizinhas ou pode cavar seções maiores." O dano resultante pode variar em cor, do preto ao cinza muito claro ou esbranquiçado. Ele diz: "Esse tipo de dano repentino é, tipicamente, muito localizado ao ponto de apenas queimar um lado de um arbusto - no lado onde ocorreu a ignição do material pirotécnico."

 

Em contraste, ele explicou (assim como o capitão Holder notou) que uma explosão total, uma chama aplicada, um jato ou explosão de foguete teria incinerado completamente qualquer material vegetal. Não teria deixado um efeito de queimadura tão fragmentado e em apenas um lado, como o arbusto que foi observado no local do incidente em Socorro. Mas pirotecnia certamente faria isso.

 

 

UMA UNIVERSIDADE QUE NÃO FOI INVESTIGADA

 


A Força Aérea e outros investigadores na época do avistamento de Socorro, aparentemente, nem mesmo consideraram ou exploraram a possibilidade de uma fraude perpetrada por estudantes de engenharia do Instituto de Tecnologia do Novo México. Não parece haver nenhum tipo de registro em parte alguma que mostre que esses investigadores interrogaram oficialmente a administração da faculdade ou estudantes do instituto. Um reexame da literatura existente sobre o OVNI de Socorro - bem como investigações recentes feitas no instituto - não mostra nenhuma indicação de que algum oficial já tenha discutido o assunto com a faculdade.

 

Obviamente, esses investigadores desconheciam totalmente o longo histórico de trotes e pegadinhas complexas da faculdade. Eles não pensaram sobre o papel que a combinação de universitários brilhantes, porém entediados, um laboratório de explosivos e um laboratório de ciências atmosféricas com balões na universidade pode ter desempenhado na concepção de tal fraude.

 

Alunos do ensino médio foram considerados... mas não estudantes universitários. Documentos mostram que o astrônomo de Harvard Donald Menzel sugeriu que Zamora foi vítima de uma pegadinha "feita por estudantes do ensino médio que planejaram tudo para pegar Zamora". Outros relatórios confirmam que Hynek conversou com os moradores da cidade sobre a possibilidade - incluindo um adolescente empregado em um posto de gasolina local que disse que nenhum adolescente estava envolvido até onde ele sabia.

 

Mas ninguém parece ter pensado em investigar o possível envolvimento de estudantes mais velhos e mais sábios - como aqueles do Instituto de Tecnologia do Novo México. O instituto ficava, na época, "separado" da cidade. Havia atrito entre os moradores da cidade e os técnicos. Isso pode explicar porque os investigadores ignoraram o instituto. E talvez os investigadores tivessem presumido que esses cientistas em treinamento sérios, inteligentes e íntegros nunca perpetuariam tal farsa, mas que estudantes do ensino médio sim. O fato de que os funcionários do governo "não pertencentes à cidade" não examinaram a ligação com o instituto foi uma omissão séria de investigação. Porém, quase meio século depois, a investigação continua.

 

ETs visitaram a Terra. Mas o OVNI de Socorro não teve nada a ver com as pessoas das estrelas acima. Tinha tudo a ver com os jovens de espírito livre entre nós. Muitas coisas nos dizem isso. As circunstâncias, meios e motivos são muito reveladores. A administração, professores e alunos proeminentes do Instituto de Tecnologia do Novo México revelaram muito. E, agora, temos evidências físicas que falam conosco por meio de documentos e relatórios antigos. Está chegando a hora de apagar as chamas que iluminam as nossas amadas histórias contadas à beira da fogueira. O avistamento em Socorro não foi uma exibição de ETs nem da ciência secreta do homem. Em vez disso, apareceu como uma fraude espalhafatosa que continua a nos deslumbrar a todos.



 


 

 

 

*   *   *

 

 

Tradução: Tunguska

 

Fonte: https://www.ufoexplorations.com/socorro-ufo-hoax-3-physical-evidenc

 

 

 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

A fraude do ovni de Socorro (Caso Zamora) foi exposta! Parte 2

 


Chegando Perto dos Culpados

 

Uma nova investigação revela que os prováveis culpados por trás da fraude do OVNI de Socorro, perpetrada em 1964, faziam parte de um grupo altamente secreto de alunos brincalhões do Instituto de Tecnologia do Novo México. Sabe-se agora que algumas dessas "pegadinhas" dos universitários foram tão extremas durante os anos 60 que chegaram a causar perigo físico. Uma fraude de OVNI especialmente sofisticada na época levou à severa reprimenda de oficiais de uma base militar americana à um universitário cuja pegadinha levou ao envio de emergência de caças a jato! Esse grupo muito privado existiu durante décadas no instituto, tendo vários codinomes e líderes.

Um co-conspirador de muitas fraudes no instituto, na década de 1960, agora detalha os notáveis "discos voadores" que foram criados por estudantes durante aquela época - e como eles foram feitos. Um antigo brincalhão do instituto oferece uma pista impressionante sobre a verdadeira natureza dos "alienígenas" avistados pelo policial Lonnie Zamora. Outra "perspectiva interna", fornecida por ex-alunos do Instituto de Tecnologia do Novo México, promove o caso do OVNI de Socorro foi uma das fraudes mais extraordinariamente planejadas da história. Esse grupo de "brincalhões extremos" reflete uma "cultura de pegadinhas" tecnológica que era única no mundo e que permaneceu oculta - até agora.

 

REVISITANDO SOCORRO

                        Zamora (esquerda) examina o local do pouso com a Força Aérea

 

Em abril de 1964, o policial Lonnie Zamora, de Socorro, relatou ter avistado uma nave pousada nos arredores da cidade. Enquanto perseguia um veículo em alta velocidade, a atenção de Zamora foi desviada por causa de uma explosão que ele ouvira, o que o levou a uma colina. Lá ele viu uma nave ovoide de 6 metros, de cor "branco alumínio", "lisa" e que tinha uma insígnia ou emblema vermelho na lateral. Zamora relatou duas pequenas figuras vestidas de branco perto da nave. Zamora diz que as figuras "saltaram de vista" e a nave subiu com um rugido e sumiu de vista.

Na primeira parte deste artigo, relatou-se a descoberta de uma carta escrita pelo ganhador do Prêmio Nobel Dr. Linus Pauling. A carta foi encontrada nos Arquivos de Pauling, na Universidade do Estado do Oregon, e era endereçada ao Dr. Stirling Colgate, reitor do Instituto de Tecnologia do Novo México, em Socorro, na década de 1960, uma lenda de Los Alamos e associado como os iminentes Oppenheimer e Teller. No final da carta, Colgate escreveu de volta para seu amigo Pauling (que se interessou pelo caso) explicando que o avistamento do OVNI de Socorro foi uma farsa e que "foi planejada por um estudante que deixou a faculdade".

Em um e-mail enviado a mim, escrito 40 anos após sua resposta ao Dr. Pauling, o Dr. Colgate (que ainda mantém um escritório em Los Alamos aos 84 anos) confirmou a autenticidade da carta e afirmou um pouco mais:

 

Ele sabia que o evento tinha sido uma pegadinha, e disse que foi "bem simples".

Um dos brincalhões era, na verdade, um amigo pessoal dele;

Esse amigo e os outros alunos "não queriam que seus disfarces fossem descobertos";

Ele veria se, agora, eles iriam a público.

 

O Dr. Colgate não tinha ideia de que seu conhecimento do incidente se tornaria público muitas décadas depois. Ele nunca teria imaginado que seus contatos privados com Pauling seriam abertamente revelados. Ele foi "pego" por mim e não teve escolha a não ser responder com moderação. O Dr. Colgate não está "adivinhando" sobre isso - um amigo dele é um dos fraudadores. Ele escreve com a certeza de um cientista. Ele é um mentiroso, acredita que é mentiroso, ou está dizendo a verdade. Na verdade, há muito pouco espaço de "manobra" para tirar qualquer outra conclusão. Não acredito que Colgate mentiria para seu sócio Pauling - e continuaria a mentir sobre isso para mim no final de sua vida - se não fosse verdade. E por que seu amigo pessoal (já idoso) continuaria a mentir durante décadas para Colgate que ele "e outros" eram os fraudadores? Isso nos deixa apenas com a opção de que Colgate está dizendo a verdade.

Dois outros técnicos notáveis do instituto, o Dr. Frank Etscorn (o inventor do adesivo de nicotina) e Dave Collis (que dirigiu o renomado Laboratório de Energética do Instituto de Tecnologia do Novo México) relataram que sabiam - pelo longo tempo que passaram no instituto - que o OVNI de Socorro era, na verdade, uma farsa perpetrada pelos alunos.

O estudante de graduação de Etscorn (que buscava créditos por estudar o incidente) localizou um suspeito da fraude que admitiu a pegadinha, mas não permitiu o uso de seu nome. Collis foi informado, em 1965, por seu professor de confiança no instituto, que o famoso avistamento do OVNI que pousou em Socorro, no ano anterior, foi uma farsa criada por um aluno do instituto. Collis explicou que não era um "palpite" de seu professor - o professor sabia quem eram os perpetradores. Somente 45 anos depois Collis quebrou o silêncio e decidiu contar o que soube com seu professor.

 

NOTA PESSOAL

Como um defensor veemente da visitação de extraterrestres, lutei para divulgar essas informações. Eu não procurei por esta história, ela caiu no meu colo quando descobri os estudos secretos de OVNIs arquivados de Linus Pauling. Eu não pretendia abafar essa história explosiva. Esperamos que, ao relatar isso, os leitores entendam que estou simplesmente seguindo as evidências até onde elas me levam. Sou obrigado a relatar o que encontro e não tenho uma "agenda oculta". Continuo firme em minha convicção de que vida de outros lugares visitou a Terra. Mas também estou firme em minha convicção de que muitos ufólogos simplesmente não apreciam a extensão e sofisticação usadas pelos jovens universitários de nossa nação para fazer brincadeiras com OVNIs. Isso foi especialmente verdade nos anos 60, em lugares como o Instituto de Tecnologia do Novo México.


"OS DISCOS DOS ESTUDANTES" DOS ANOS 60







John W. Shipman entrou no instituto no verão de 1966 como um calouro. John – um confesso brincalhão - continua tão apaixonado por sua experiência na faculdade que relata eventos da época em um blog na internet. John oferece observações perspicazes sobre essa instituição única em meados dos anos 60: "O espírito do tumulto tecnológico passou para os alunos. Com oportunidades limitadas de recreação, os alunos mais felizes eram aqueles que faziam sua própria diversão."

John menciona seus cúmplices de fraudes - com codinomes "Joe Hat" e "Harry Hat". Ambos, segundo ele, eram extremamente competentes em eletrônica. Shipman diz: "Eles eram nerds muito antes de o termo ser inventado". Shipman diz que durante aquele verão, os Hats compraram um radar sobressalente e começaram a trabalhar nele. O jornal do instituto os apresentava na capa com a legenda: "Eles pousaram". Harry tinha descoberto que jatos da Base Aérea de Holloman costumavam usar a montanha Socorro Peak como alvo de radar para simulações de bombardeio. Aparentemente, os Hats conseguiram inventar um dispositivo de bloqueio e, então, o deixaram em uma montanha próxima à base. Shipman diz que as pontuações de bombardeio "foram todas para o inferno" por causa deste dispositivo de bloqueio. Shipman explica que a Força Aérea rastreou o problema. Como Shipman entende, dois Policiais Militares entraram nas salas de aula de tecnologia e levaram Harry até o comandante da base. Após mais de uma hora de repreensão, um oficial admitiu para Harry Hat que, após a formatura, ele gostaria de contratar Harry porque ele era melhor em pesquisa de radar do que a maioria de seu pessoal na base!

Shipman conta que "Harry também experimentou fazer discos voadores, uma diversão popular para residentes do dormitório". Ele diz que um "disco" feito por estudantes ainda mais impressionante foi "projetado especificamente para perturbar o pessoal de White Sands". Shipman explica: "O corpo era um balão meteorológico sobressalente, cheio de gás natural. A carga útil consistia em um sinalizador de rodovia, uma fita métrica de 30 metros feita de aço e um fusível comprido. A fita métrica tinha um peso na ponta, e foi enrolada e presa com um pedaço de barbante encerado. Depois que o vento soprou o balão ao longo da extremidade norte da cordilheira, o estopim queimou até o fim e acendeu o sinalizador de rodovia, que queimou o barbante ao longo da fita de aço. Os operadores de radar ficaram bastante chateados quando um alvo de radar de 30 metros de comprimento apareceu de repente em suas telas. Eles enviaram vários jatos para interceptar. Os jatos nunca encontraram o que estavam procurando."

Embora Shipman tenha chegado no instituto alguns anos após o evento do OVNI de Socorro, as informações que ele fornece são inestimáveis para entender como tal coisa poderia ter acontecido. Soubemos com Shipman que, nos anos 60, os técnicos faziam "discos voadores" que enganavam até os militares. Esses "brincalhões brilhantes" eram de uma ordem totalmente diferente, jamais encontrados em outras instituições, mesmo hoje.

Os estudantes de tecnologia dos anos 60 eram tão "corajosos" e rebeldes - e tinham tão pouca consideração pela segurança ou legalidade - que até mesmo travavam radares sensíveis e interrompiam exercícios militares! Dar um "susto" no policial Zamora não era nada em comparação!

INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PEGADINHAS





Thomas Jones se formou em Física pelo Instituto de Tecnologia do Novo México. Por certo tempo nos anos 80 e 90, Tom liderou um grupo fechado de técnicos brincalhões chamado "Stealth Beta Force". O "site memorial" do grupo pode ser visualizado em "www.spril.com/StealthForceBeta" ou simplesmente digitando no Google as palavras-chave 'Stealth Force Beta'. O site possui uma leitura extraordinária. A complexidade e sofisticação técnica das pegadinhas que ele e sua equipe realizaram são surpreendentes. A organização tinha regras, codinomes e um "código mágico" de sigilo. É uma ilusão, mas nunca confesse - e nunca diga como é feito. Era assim que operavam.

O tempo de Jones no instituto foi muitos anos depois do evento de Socorro. Mas ele é considerado até hoje pelo Escritório de Informações Públicas do Instituto de Tecnologia do Novo México como o maior especialista sobre a história e a amplitude das pegadinhas da instituição. Obtemos o insight necessário sobre esse mundo incomum e especial ouvindo Jones.

Descobrimos com ele que essas fraudes sempre foram um passatempo do instituto, e existia até sua época. Jones indica que, hoje, as pegadinhas físicas deram lugar às "pegadinhas digitais". Embora as pegadinhas físicas sejam mais raras no campus agora, o espírito delas permanece na forma digital. Os "anos de glória" dessas pegadinhas físicas duraram dos anos 60 até o início dos anos 90. Há uma certa "camaradagem ao longo das gerações" quando se trata dessas pegadinhas dos técnicos. Os brincalhões de hoje prestam uma homenagem silenciosa aos ilustres que deram os mesmos passos antes deles no instituto. Como uma sociedade "Skull and Bones" de nerds, esses técnicos formavam círculos secretos e restritos.

Tom me disse que - dado seu entendimento íntimo da escola e seu conhecimento interno das pegadinhas feitas na instituição - "Eu acho que é altamente provável que os alunos do instituto tenham criado o incidente do OVNI de Socorro." Tom acrescenta enigmaticamente, "e havia uma memória institucional dos fraudadores do OVNI de Socorro no instituto".

Todos nós podemos aprender com as ideias instrutivas de Tom sobre como esse evento aconteceu: "Se você não viveu no ambiente de uma escola de ciências de primeira linha, pode ser muito difícil entender a cultura. Você se acostuma com coisas estranhas acontecendo o tempo todo. Os alunos construíam canhões de água de longo alcance, explodiam bombas feitas de butano e modelos de motores de foguete, construíam enormes brinquedos perfurantes de blindagem e manejavam rochas radioativas - só porque era interessante. E isso era apenas a ponta do iceberg". Ele diz: "Muitas pegadinhas eram deliberadamente estruturadas para parecer que foram feitas por outros - escolas rivais ou alienígenas". A retaliação costumava ser um motivo, explicou ele. Na época, Zamora não gostava muito dos alunos do instituto.

Ele acrescenta que o Novo México era um lugar estranho e maravilhoso "para um garoto do Maryland". Até a paisagem levava a pensar na superfície de outros corpos celestes. As pegadinhas espaciais eram naturais em lugares como o Instituto de Tecnologia, diz ele. Tom diz que a faculdade é muito pequena, muito protetora e que os "forasteiros" simplesmente não conseguem entender a intensa cultura techno-geek que levaria a uma pegadinha como o OVNI de Socorro. Eles não podem apreciar a psicologia desses círculos fechados de "crianças brilhantes e entediadas" que adoravam enganar os tolos.

Falando mais especificamente de Socorro, Tom diz que uma das coisas que o frustra é que as pessoas têm a ideia de que a área é plana e sem traços característicos, não deixando nenhuma possibilidade de fuga dos fraudadores. Mas Tom diz que a área é, na verdade, repleta de arroios, morros ondulados e rochosos, áreas de mato e arbustos. Ele contou sobre um passatempo no instituto - brincar de "esconde-esconde" no labirinto de tais arroios fora da cidade. Ficar fora da vista dos outros era fácil, diz ele.

Tom também explicou certos elementos do mistério do OVNI de Socorro que podem ser explicados por atividades no campus.


PISTAS DA ATMOSFERA



Foi esclarecedor saber com Tom que, nos anos 60, o Instituto de Tecnologia do Novo México estava procurando oportunidades de pesquisa financiadas "a baixo custo". Eles queriam expandir seus programas de ciências de mineração e geologia para incluir as ciências atmosféricas. Decidiu-se criar, no Departamento de Física, um grupo muito mais formal para estudar Física Atmosférica. Agora, seriam oferecidos cursos de graduação na disciplina e buscariam ativamente bolsas para essas pesquisas. A faculdade obteria financiamento militar e expandiria seu trabalho no campo. O instituto recebeu uma gama incrivelmente vasta de balões e dispositivos flutuantes que eram usados em meteorologia, radar e pesquisas relacionadas.

Em 1964, a faculdade tinha todos os tipos de "infláveis" disponíveis no mundo na época. Esse novo influxo de balões, gases e materiais infláveis ficou conhecido por ter sido uma "nova fonte de diversão" para esses cientistas estudantes dos anos 60. Tom disse que, sem dúvida, esses infláveis avançados chamam a atenção dos que gostam de brincadeiras.

 

OS "ALIENÍGENAS" DE LONNIE

Tom dá uma dica sobre os "alienígenas" que foram vistos por Lonnie. Zamora descreveu os dois "seres" caminhando fora da nave como:

Baixa estatura (do tamanho de crianças ou adultos pequenos);

Vestidos com "macacão" branco;

De "aparência normal" (como um humano).

 

Tom e eu discutimos o que poderia explicar uma visão tão estranha. A explicação - embora desconhecida para Zamora - era muito "pé no chão". Os primeiros casacos de laboratório se parecem muito com os trajes de laboratório de hoje. Da cabeça aos pés, eles cobrem os trabalhadores do laboratório de branco, parecendo trajes da era espacial. Eles são usados para ajudar a prevenir a contaminação do indivíduo - e das amostras - ao conduzir experimentos de laboratório. Trajes radiológicos (como os encontrados no instituto nos anos 60) eram vestimentas ainda mais elaboradas.

 


Examine a foto à esquerda. Aperte os olhos enquanto olha e afaste-se um pouco da tela - Lonnie estava a certa distância da nave. Remova os óculos, se os tiver. Lonnie perdeu os dele. Observe a figura mais baixa no meio. É um "alienígena" - ou é um cientista estudante de "baixa estatura" e "aparência normal" que está vestido com um "macacão branco", conforme descrito por Lonnie Zamora? Em seguida, tente cobrir as outras figuras na imagem com as mãos, de modo que apenas a figura do meio permaneça à vista. Aperte os olhos e afaste-se da tela. O "alienígena" - precisamente como descrito por Zamora - aparecerá ainda com mais clareza.

Em um artigo futuro, espero identificar de forma conclusiva os estudantes vestidos de branco que caminharam pelos arroios nos arredores de Socorro em 1964 - enganando uma cidade, uma nação e o mundo por décadas.

 

 

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Tradução: Tunguska

Fonte: https://www.ufoexplorations.com/socorro-ufo-hoax-2-getting-closer