EVIDÊNCIAS FÍSICAS INDICAM QUE FOI
UMA PEGADINHA
Uma revisão de documentos de décadas
atrás aponta para o envolvimento de brincalhões no famoso avistamento do OVNI
de Socorro, no Novo México, em 1964. Detalhes esquecidos sobre o avistamento
testemunhado pelo policial Lonnie Zamora sugerem uma explicação simples: uma
pegadinha feita por estudantes. Pistas materiais descobertas recentemente
sugerem uma fraude oculta. Evidências físicas (relatos esquecidos ou ignorados
anteriormente) oferecem indícios contundentes de engano. Essas evidências foram
desconsideradas, até agora:
·
"Papelão
chamuscado" e partículas foram descobertas por oficiais militares na
própria área em que a nave pousou.
·
"Pegadas
de adolescentes" foram encontradas no local por investigadores do governo
imediatamente após o encontro de Zamora.
·
O
arbusto chamuscado, visto no local, foi causado por "ignição
pirotécnica", segundo especialistas.
·
As
"frequências agudas" ouvidas por Zamora podem ter vindo de um novo
dispositivo pirotécnico em combustão.
Artigos anteriores meus sobre o
avistamento de Socorro forneceram pistas de que foi uma pegadinha de faculdade:
·
Um
documento arquivado revelou que, nos anos 60, o renomado cientista e reitor do
Instituto de Tecnologia do Novo México, o Dr. Stirling Colgate, escreveu ao
ganhador do Prêmio Nobel, Dr. Linus Pauling, que o OVNI de Socorro foi uma
brincadeira. Ele disse ao amigo Pauling (que eu descobri que realizava estudos
secretos sobre OVNIs) que o "aluno que arquitetou a farsa" "já
havia deixado a faculdade".
·
Em 2009,
o Dr. Colgate (agora em Los Alamos atuando como Cientista Emérito) enviou um
e-mail para mim confirmando que o evento era uma farsa; que, na verdade, um dos
alunos envolvidos é seu amigo. Ele disse sobre o fraudador que "ele e os
outros alunos não queriam suas identidades reveladas". Ele acrescentou que
era tudo "óbvio" e que ele veria se os brincalhões se revelariam.
·
Dois
eminentes professores do Instituto de Tecnologia do Novo México apoiam Colgate.
Eles atestam que ouviram de fontes confiáveis na faculdade que o incidente
foi uma farsa que envolveu estudantes. Um acrescentou que os estudantes não
gostavam de Lonnie Zamora. Outro explicou que o instituto tinha uma instalação
de explosivos de classe mundial e que outros laboratórios podem ter fornecido
balões avançados, materiais infláveis e "macacões brancos" que eram
muito semelhantes aos que Zamora havia observado.
·
Dois
ex-alunos do instituto revelaram a existência de uma sociedade secreta e uma
cultura "techno-geek" que sempre existiu na faculdade. Altamente
organizada, seu único propósito envolvia pregar peças nas pessoas. Nos anos 60,
essa fraternidade de brincalhões criou fraudes tão sofisticadas que enganaram
até os militares. Muitos desses brincalhões não tinham consideração por
segurança ou legalidade. Alguns desses eventos encenados envolveram a criação
de discos voadores falsos.
Minha investigação anterior ofereceu
testemunho confiável, documentação autenticada e fortes evidências
circunstanciais de uma brincadeira planejada. Conforme esta investigação do
avistamento de Socorro continua, surgiram evidências adicionais que apoiam um
cenário de fraude. Desta vez, as evidências são físicas.
A PISTA DO "PAPELÃO CHAMUSCADO"
Um antigo investigador do NICAP
forneceu-me o relatório oficial original da Força Aérea sobre Socorro,
intitulado "Relatório de Investigação da Força Aérea dos EUA - Socorro,
Novo México". Ele lista como autores "Investigadores Hynek, A .;
Quintanilla MJR". Esses autores são, obviamente, pesquisadores famosos,
Dr. J. Allen Hynek e Hector Quintanilla. Uma leitura atenta do documento mostra
algo muito revelador. No parágrafo 17 (linhas 44 e 45), os investigadores
escreveram:
"Uma investigação mais detalhada
da Força Aérea dos EUA no local revelou uma boa quantidade de partículas
carbonizadas misturadas com areia, e um pouco de papelão chamuscado também foi
encontrado."
Essa única frase ocultada diz muito.
O "papelão chamuscado", encontrado no local pelos investigadores da
Força Aérea, é um detalhe muito importante que parece nunca ter sido mencionado
pelos ufólogos "civis" que apoiam o incidente de Socorro como sendo
extraterrestre ou evento com uma aeronave secreta. E, é claro, a razão para
isso é óbvia: esse material mundano não deveria estar lá se foi uma nave
extraterrestre ou se foi um veículo experimental. Em vez disso, esse
"achado" é indicativo de algo muito terrestre. Isso ocorre porque
"papelão chamuscado" faz todo o sentido quando se considera o evento
como uma farsa criada por estudantes.
A pirotecnia pode muito bem explicar
o material encontrado. Esses tubos de papelão ou "invólucros" são
usados em cápsulas, foguetes e fogos de artifício. Quando inflamados, esses
explosivos usados deixam uma aparência distinta de papelão chamuscado após o
resfriamento. Também sobram papelão totalmente queimado e partículas
carbonizadas.
Não por coincidência, o Instituto de
Tecnologia do Novo México tinha o Laboratório de Explosivos mais avançado de qualquer
faculdade do país na época. Um aluno do instituto dos anos 60 disse que a
facilidade de obter "pirotecnia bacana" na escola "era como
tirar doce de um bebê".
Ou talvez o papelão chamuscado veio
da própria "nave". Um professor do instituto especulou que a "nave"
vista por Lonnie era um grande balão branco. Na verdade, a reação imediata de
Lonnie foi caracterizá-la como um balão. Ele até informou outro policial por
rádio: "Parece um balão". O professor acredita que esse balão pode
ter sido "superdimensionado" com cartolina revestida de branco (ou
papelão leve) para criar os "suportes de pouso" e outras
características. Esse material de cartolina ou papelão pode muito bem ter se
incendiado e queimado por completo – possivelmente deixando resíduos de papelão
como foi observado pelos investigadores da Força Aérea. O Departamento de
Ciências Atmosféricas da faculdade tinha todos os tipos de artefatos infláveis
e balões conhecidos - e havia uma abundância de materiais artesanais leves
para criar pipas, suportes para transporte de cargas em balões, estruturas - ou
mesmo trens de pouso para uma "nave espacial".
O QUE CAUSOU O SOM ESTRIDENTE DE
SOCORRO?
Os investigadores se concentram nas
imagens que Zamora viu - mas eles não dizem muito sobre os sons que Lonnie
disse ter ouvido durante o voo da nave. E o que ele ouviu soa suspeitosamente
como os assobios agudos de pirotecnia avançada!
Lonnie fala de:
·
Frequências
altas e baixas que mudavam ou oscilavam.
·
Estrondos.
·
Sons
agudos.
·
Mudanças
no volume do som.
·
Uma
espécie de rugido.
·
Então,
silêncio repentino.
Esse “relato auditivo" é tudo o
que se sabe sobre os sons que Zamora relatou ter ouvido no local. Lonnie Zamora
foi entrevistado pelo investigador da Força Aérea, Dr. Hynek, após seu
avistamento: "Ele mal se virou d sua viatura quando ouviu um rugido - não
foi exatamente uma explosão, mas um rugido muito alto. Não era como um jato -
ele conhecia o som de um jato. Começou bem rápido em baixa frequência e,
depois, aumentou a frequência de alto para muito alto. Simultaneamente, ele viu
uma chama sob o objeto... uma cor alaranjada na parte de baixo". A partir
de um relatório do NICAP sobre o evento, descobrimos que o que ele ouviu levou
poucos segundos e que "o rugido de baixa frequência mudou para um som
estridente de alta frequência e depois ficou em silêncio". Lonnie disse
mais sobre o que ouviu: "Ouvi duas ou três batidas fortes, como se alguém
abrisse ou fechasse uma porta com força". Zamora disse que as batidas
ocorreram com alguns segundos de diferença uma da outra.
Agora, ouça no vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=p5GbEf1QmTA) os sons de apitos de pirotecnia e
foguetes. Tem apenas alguns segundos de duração. De propósito, forneço um
exemplo de pirotecnia caseira amadora. Os profissionais podem criar recursos de
ruído muito mais avançados. E o Instituto de Tecnologia do Novo México tinha um
dos laboratórios de explosivos mais avançados do país. Preste atenção aos
estalos e rugidos; as mudanças nas frequências altas e baixas e os "sons
agudos". Vídeos relacionados no YouTube mostram que estalos e estrondos
podem resultar tanto da ignição quanto da explosão de pirotecnia. Algumas
atividades pirotécnicas (chamadas de "bombas de peido") usam
"paradas" para produzir ignição "encenada", produzindo duas
ou três explosões abafadas ou estalos com segundos de intervalo. Foram estes os
sons ouvidos em Socorro?
Você ouviu rugidos de baixa
frequência, frequências alteradas, sons agudos e depois silêncio? Foi isso que
Lonnie ouviu. Você ouviu alguns estalos ou batidas em algum momento? Foi isso
que Lonnie ouviu. Experimente ouvir com os olhos fechados e o volume alto.
Explore vídeos relacionados de outros tipos de apitos pirotécnicos no YouTube
para ouvir mais exemplos.
Uma postagem de um membro do Fórum APC
(Amateur Pyrotechnics and Chemistry [Pirotecnia e Química para Amadores]) é
muito instrutiva: "Os sons graves e agudos dos apitos pirotécnicos são bem
característicos. Podemos até mudá-los e fazê-los soar como se fossem de outro
mundo".
Sem mencionar uma ligação com OVNIs,
entrei em contato com Bill Bahr, presidente do grupo industrial Pyrotechnics
Guild International. Relatei o testemunho de Zamora sobre o que ouviu,
simplesmente dizendo que esses sons estavam associados à observação de uma
"decolagem" de algo e breves "chamas" vistas em uma
"área de grande extensão". Perguntei a Bahr o que ele achava que os
sons poderiam descrever. Imediatamente, Bahr respondeu que a descrição
"soa muito como um apito pirotécnico".
A evidência de "papelão
chamuscado" encontrada no local - combinada com a descrição de Lonnie do
que ele disse ter ouvido - apoia a ideia de que algum tipo de pirotecnia,
provavelmente, estava envolvido na execução de uma fraude. Mas, para encerrar,
também descobrimos (conforme detalhado posteriormente neste artigo) que
arbustos chamuscados foram encontrados no local, deixando um padrão distinto e
revelador, conhecido por ser causado por ignição pirotécnica!
Mas, primeiro, vamos dar uma olhada
nas pegadas encontradas.
PEGADAS QUE DÃO UMA DICA
Sugeri anteriormente que as
"figuras" perto da nave, relatadas por Lonnie, eram provavelmente
alunos em jalecos brancos de laboratório que foram obtidos na faculdade. Lonnie
relatou que as figuras (que foram vistas apenas por segundos, e possivelmente
sem óculos) tinham "aparência normal". Ele disse que eram do tamanho
de "meninos ou adultos pequenos". Lonnie indicou que as figuras
estavam vestindo "macacões brancos". A figura no meio se parece muito
com o que Lonnie descreveu.
Apoiando essa ideia, estão as
declarações negligenciadas feitas no momento do evento pelo investigador e
capitão do Exército em White Sands, Richard T. Holder. Holder foi chamado pelo
agente do FBI Arthur Byrnes para inspecionar e analisar o local de pouso do
OVNI. Imediatamente após o avistamento de Zamora, Holder e Byrnes foram até a
área de pouso e examinaram-na de perto com uma lanterna, onde Holder afirmou
ter encontrado pegadas. Holder relatou: "As pegadas eram semelhantes ao
tamanho das pegadas que um adolescente de pés grandes faria."
O capitão Holder descreveu as pegadas
que descobriu em termos muito realistas. Ele disse que eram como o que faria um
jovem com sapatos grandes. Juntos, o que Lonnie e Holder descreveram se parece
muito com universitários baixinhos vestindo roupas brancas de laboratório e
grandes botas de segurança. Nada sobre essas figuras e pegadas parecia
"estranho". Mesmo Lonnie usou as frases "de aparência
normal" e "o tamanho de pequenos adultos" ao descrever as
figuras. Holder disse que isso o lembrava de "adolescentes".
Uma bota de segurança de laboratório
explicaria muito bem a descrição das pegadas de "adolescente de pés
grandes" deixadas no local, encontradas e relatadas pelo capitão Holder.
Na verdade, nada sobre as figuras relatadas por Zamora - ou as pegadas que elas
haviam deixado e que foram descobertas por Holder - parecia estranho. Não havia
nada nelas que sugerisse outra coisa senão humanos. Jovens humanos usando botas
pesadas.
O ARBUSTO ARDENTE CONTA UMA HISTÓRIA
Curiosamente, o capitão Holder também
observou que havia encontrado arbustos chamuscados no local, afetados em apenas
um lado. Ele disse que era totalmente diferente do que se esperaria de "um
objeto que é lançado por foguete ou propulsão a jato". Outra coisa tocou
fogo nos arbustos. Holder descreveu o arbusto como "fragmentado" - e
mencionou que apenas um lado havia chamuscado. De acordo com especialistas, as
explosões de pirotecnia deixam padrões muito semelhantes aos descritos por
Holder.
Bill Bahr é o presidente da famosa
marca de fogos de artifício Red Dragon e, também, o diretor executivo da
Pyrotechnics Guild International, um grupo internacional de comércio
industrial. Ele afirma que o efeito nas plantas, conforme descrito por Zamora,
"é típico da pirotecnia". Ele concordou: "Quando certos tipos de
pirotecnia são desencadeados em uma clareira cercada por arbustos, os danos à
vegetação são fragmentados. Frequentemente, apenas raspa e pulveriza as pontas
das plantas vizinhas ou pode cavar seções maiores." O dano resultante pode
variar em cor, do preto ao cinza muito claro ou esbranquiçado. Ele diz:
"Esse tipo de dano repentino é, tipicamente, muito localizado ao ponto de
apenas queimar um lado de um arbusto - no lado onde ocorreu a ignição do
material pirotécnico."
Em contraste, ele explicou (assim
como o capitão Holder notou) que uma explosão total, uma chama aplicada, um
jato ou explosão de foguete teria incinerado completamente qualquer material
vegetal. Não teria deixado um efeito de queimadura tão fragmentado e em apenas
um lado, como o arbusto que foi observado no local do incidente em Socorro. Mas
pirotecnia certamente faria isso.
UMA UNIVERSIDADE QUE NÃO FOI
INVESTIGADA
A Força Aérea e outros investigadores
na época do avistamento de Socorro, aparentemente, nem mesmo consideraram ou
exploraram a possibilidade de uma fraude perpetrada por estudantes de
engenharia do Instituto de Tecnologia do Novo México. Não parece haver nenhum
tipo de registro em parte alguma que mostre que esses investigadores
interrogaram oficialmente a administração da faculdade ou estudantes do
instituto. Um reexame da literatura existente sobre o OVNI de Socorro - bem
como investigações recentes feitas no instituto - não mostra nenhuma indicação
de que algum oficial já tenha discutido o assunto com a faculdade.
Obviamente, esses investigadores
desconheciam totalmente o longo histórico de trotes e pegadinhas complexas da
faculdade. Eles não pensaram sobre o papel que a combinação de universitários
brilhantes, porém entediados, um laboratório de explosivos e um laboratório de
ciências atmosféricas com balões na universidade pode ter desempenhado na
concepção de tal fraude.
Alunos do ensino médio foram
considerados... mas não estudantes universitários. Documentos mostram que o
astrônomo de Harvard Donald Menzel sugeriu que Zamora foi vítima de uma
pegadinha "feita por estudantes do ensino médio que planejaram tudo para
pegar Zamora". Outros relatórios confirmam que Hynek conversou com os
moradores da cidade sobre a possibilidade - incluindo um adolescente empregado
em um posto de gasolina local que disse que nenhum adolescente estava envolvido
até onde ele sabia.
Mas ninguém parece ter pensado em
investigar o possível envolvimento de estudantes mais velhos e mais sábios -
como aqueles do Instituto de Tecnologia do Novo México. O instituto ficava, na
época, "separado" da cidade. Havia atrito entre os moradores da
cidade e os técnicos. Isso pode explicar porque os investigadores ignoraram o
instituto. E talvez os investigadores tivessem presumido que esses cientistas
em treinamento sérios, inteligentes e íntegros nunca perpetuariam tal farsa,
mas que estudantes do ensino médio sim. O fato de que os funcionários do
governo "não pertencentes à cidade" não examinaram a ligação com o
instituto foi uma omissão séria de investigação. Porém, quase meio século
depois, a investigação continua.
ETs visitaram a Terra. Mas o OVNI de
Socorro não teve nada a ver com as pessoas das estrelas acima. Tinha tudo a ver
com os jovens de espírito livre entre nós. Muitas coisas nos dizem isso. As circunstâncias,
meios e motivos são muito reveladores. A administração, professores e alunos
proeminentes do Instituto de Tecnologia do Novo México revelaram muito. E,
agora, temos evidências físicas que falam conosco por meio de documentos e
relatórios antigos. Está chegando a hora de apagar as chamas que iluminam as
nossas amadas histórias contadas à beira da fogueira. O avistamento em Socorro
não foi uma exibição de ETs nem da ciência secreta do homem. Em vez disso,
apareceu como uma fraude espalhafatosa que continua a nos deslumbrar a todos.
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Tradução: Tunguska
Fonte: https://www.ufoexplorations.com/socorro-ufo-hoax-3-physical-evidenc