O OVNI de
Kecksburg era um veículo de reentrada GE Mark 2?
Por John Ventre e
Owen Eichler
Em 9 de dezembro de 1965, às 16h47, algo percorreu
nosso espaço aéreo e fez um pouso semi-controlado em Kecksburg, Pensilvânia.
Para mim, a história toda tem sido sobre como ele virou para a esquerda, perto
de Cleveland, e virou à direita, perto de Kecksburg, e diminuiu a velocidade
antes de um pouso forçado na zona rural de Kecksburg, e evitou centros
populacionais (como o voo 93). A lenda cresceu e incluiu uma testemunha que viu
uma mão escamosa de três dedos sair do topo do OVNI, similar ao fim do filme de
1953 “Guerra dos Mundos”, até a visão de um corpo de alienígena em uma maca no Hangar
18, na Base Aérea de Wright Patterson, junto com uma nave em forma de cone.
Eu fui contatado, em fevereiro de 2015, por Owen
Eichler sobre sua teoria de que o incidente do OVNI de Kecksburg, de 9 de dezembro
de 1965, foi possivelmente uma queda e recuperação de um veículo de reentrada GE
Mark 2 (RV), que foi lançado em 7 de dezembro de 1965. Owen disse que passou 10
anos pesquisando sua teoria e ele acredita estar certo. O GE Mark 2 RV nunca
foi mencionado como um possível candidato para (o incidente) de Kecksburg. Esse
objeto era uma cápsula espiã que foi mantida em segredo até 1991. Eu fiz
algumas perguntas que eram significativas para o caso:
Como o objeto virou, diminuiu a velocidade e fez um
pouso controlado? Owen disse que o veículo de reentrada GE tinha
quatro jatos de controle e um sistema de controle interno de peso para a
estabilidade e direção, usando o Efeito Coandă para planar. Owen também disse
que esse não era um projeto da NASA.
Por que tantos militares apareceriam por causa de
um veículo de reentrada GE?
Owen disse que ele era usado para identificação
espacial de naves que orbitavam o espaço e poderia conter um Gerador
Termoelétrico de Radioisótopo (RTG), que precisaria ser recuperado para
controlar e prevenir um vazamento de radiação. Os primeiros geradores de energia
nuclear foram usados em 1961.
Qual é a explicação para a escrita ou símbolos nos
lados do objeto?
Owen disse que era a identificação do veículo de
reentrada, porque havia vários lançamentos. O RV também estava acoplado ao
foguete Atlas, na base.
Apesar de eu sempre advogar
pelos OVNIs, Owen chamou minha atenção, e como o Diretor Estadual da Pensilvânia
para a Mutual UFO Network, eu me senti obrigado a apresentar sua teoria como
uma possível explicação para o OVNI de Kecksburg, apesar de ainda ter perguntas
sobre a escrita simbólica e se a GE, a NASA ou a Força Aérea poderiam confirmar
onde o veículo de reentrada pousou.
Entrei em contato com especialistas no campo para
ver se algum tinha um contato de telefone da GE, mas eles não tinham. Também
tentei contatar a GE e a Lockheed Martin, pois a Lockheed assumiu o desenvolvimento
do programa Mark 2 e teria os arquivos, mas não tive sorte. Também me perguntei
se o GE Mark 2 não colidiu com a Cosmos 96, pois os russos disseram que a sonda
Cosmos 96 atingiu algo no espaço. Ao nos aproximarmos do 50º aniversário do
evento, aqui está o que Owen, que testemunhou as características de voo do
OVNI, tinha a dizer:
“Era um dia claro em 9 de dezembro de 1965”, explica o sr. Eichler. “Eu e vários outros vizinhos, meninos e meninas estávamos jogando beisebol em uma área aberta, com uma visão bem ampla. Sendo o apanhador, eu vi um objeto flamejante multicolorido e chamei meus colegas para olharem. Eu tinha 13 anos na época. O objeto predominante verde brilhante, com toques de amarelo, roxo e laranja estava se movendo do noroeste para o sudoeste, em minha pequena vila de Shafton, perto de Irwin, Pensilvânia. Como eu já tinha voado em um pequeno Piper Club com um vizinho, estava maravilhado com a baixa altitude em que o objeto se movia. Eu também passei muitas horas em um aeroporto local e conhecia a velocidade e a altitude de pequenos aviões. O objeto parecia ter uma velocidade um pouco maior que a de uma aeronave pequena e uma altitude mais baixa. E mais, enquanto o objeto se movia por uma trajetória paralela e sobre a ponte da Pennsylvania Turnpike, nas imediações da fronteira entre Irwin e North Huntingdon, eu ainda me lembro de checar a velocidade contra a distância assim como fui instruído enquanto pilotava uma pequena aeronave. Como descobri mais tarde, o objeto viajou 27 km adicionais para Kecksburg e não perdeu altura significativamente. Porém, mais que tudo, eu estava fixado com a cor verde predominante do objeto.”
O sr. Eichler descobriu mais tarde, na aula de
química, que o elemento cobre tem um brilho verde quando incinerado na
atmosfera aberta. A ligação entre o cobre e o objeto que ele viu em 1965 o levou
a investigar a origem do objeto durante os 45 anos seguintes. Chegando ao
presente, e depois de muitas horas de pesquisa, o sr. Eichler determinou que o
objeto era um veículo de reentrada desenvolvido e fabricado pela General
Electric Corporation, identificado como o veículo de reentrada MK2.
“Durante o fim dos anos 1950, muitos veículos de
reentrada foram desenvolvidos e voaram pelos Estados Unidos e a União Soviética
com o objetivo original de entregar bombas nucleares. Vários tipos de modelos
americanos foram testados, com o modelo chamado “corpo redutor” como o modelo
preferido. O modelo corpo redutor foi feito para introduzir o veículo de reentrada
na atmosfera com um grande evento de empurrão de ar, resultando em um
amortecimento da atmosfera para dissipar calor do veículo de reentrada. O
modelo americano usava um desenho esférico seccionado, enquanto os soviéticos
usavam um modelo totalmente esférico. O modelo americano incorporava controles
e jatos para ‘guiar’ o veículo de reentrada em órbita, enquanto a versão
soviética pode não ter incorporado tais controles de direção. Também, o modelo
americano usava um sistema de controle interno móvel para manobrar em atmosfera
densa próxima da Terra, permitindo que o veículo de reentrada subisse, descesse
e fizesse voltas.”
(Figura 3 - Depoimento
autenticado da testemunha Jerry Betters)
“Eles o
transportaram para fora da floresta. Vi muitos caminhões do Exército.
Este tinha uma
estrela branca nas laterais. Lembro disso claramente.
Eu juraria com a
mão na Bíblia e faria um teste de polígrafo.
Sinceramente, sr.
Jerry Betters”
“Se referindo às figuras de 1 a 3; note a forma do
veículo de reentrada General Electric MK2. Note também os componentes internos,
tais como o sistema de dados de cápsula recuperável e o sistema de controle de
trajetória. A forma do veículo se parece com a descrição dada pela testemunha, como
de forma amendoada. Também estão descritos os jatos de controle usados para
manobrar enquanto em órbita. Quando em nível de voo controlado na atmosfera, as
válvulas do veículo se deparam com a atmosfera e podem ser inclinadas pelo uso do
sistema de controle de trajetória para mudar a parte da frente do veículo, portanto
mudando/orientando a trajetória do veículo. O veículo então pode subir ou descer,
ou virar para a esquerda ou direita. Essa capacidade de voo foi demonstrada
pelo objeto e visto por muitos observadores. E, durante os momentos finais do
evento, quando o veículo de reentrada pousou em Kecksburg, uma testemunha,
Frances Kalp, lembrou de ver um objeto ‘com quatro estrelas’. A referência a ‘quatro
estrelas’ é provavelmente para os quatro jatos de controle usados para manobrar
o veículo enquanto em órbita e, possivelmente, usados para mudar a velocidade
de descida. Note as similaridades entre o protótipo, o MK2 RV real e o desenho
feito à mão pelo músico Jerry Betters, que nunca viu um MK2 RV ou qualquer
outro tipo de veículo espacial de perto. Como explicado abaixo, o MK2 tinha
várias capacitações para entregar muitas cargas, tais como um dispositivo
nuclear. Note o topo afunilado do MK2 RV. Provisões são feitas para ejetar uma
cápsula de dados ou, possivelmente, um recipiente com câmera/filme para
recuperação posterior.”
E sobre a cor predominantemente verde do objeto? O
sr. Eichler declara:
“Pude confirmar que o topo do objeto, o dissipador
de calor, era feito de cobre com ligas metálicas, como o berílio. Relatos de
bola de fogo verdes, vistas no sudoeste do estado do Novo México, ocorrendo
durante os anos 1950, envolvendo testes de voos antigos de veículos de
reentrada, foram seguidos por pesquisas de solo identificando resíduo de cobre
acima dos níveis normais na trajetória de voos baixos de objetos vistos voando
sobre a área. Um dissipador de calor de cobre parece contraintuitivo para
proteger um veículo de reentrada do calor, mas a física do modelo de corpo
redutor demonstra que pode haver muita proteção ao calor. Para deixar
registrado, técnicas posteriores de rejeição de calor em RV usavam um material
ablativo; um modelo que permite a absorção do calor e a subsequente remoção do
material ablativo do veículo de reentrada para liberar calor. O modelo ablativo
permitia uma forma física completamente diferente do veículo de reentrada MK2.”
De uma perspectiva militar, o sr. Eichler acrescentou:
“Esse era um projeto da Guerra Fria baseado no
foguete alemão A4, comumente conhecido como V2, desenvolvido por Werner Von
Braun. O MK2 era o primeiro veículo de reentrada a ser usado para carregar uma ogiva
atômica, carregando o equivalente a mais de 1.5 megatons naquela época. Um item
histórico para se notar é a Alemanha da Segunda Guerra Mundial e o sr. Von
Braun conceitualizando um foguete A10 multifásico com uma ogiva atômica para ser
enviada, por via aérea, à cidade de Nova York. O veículo de reentrada MK2 era
colocado no topo dos foguetes Thor e Atlas dos Estados Unidos. Muitas dessas
armas foram desenvolvidas em várias partes do mundo com designações de IRBMs
(Mísseis Balísticos de Alcance Intermediário). Por exemplo, sob o ‘Projeto
Emily’, mais de 60 mísseis Thor IRBM foram desenvolvidos para a Grã-Bretanha no
começo dos anos 1960. Os Estados Unidos mandaram os mísseis e uma equipe de
treinamento da Base Aérea de Vanderberg, aqui nos Estados Unidos, para a Grã-Bretanha.
Houve outros desenvolvimentos também. Se referindo às figuras 4 e 5, note o
nariz do foguete Thor com provisões para receber o MK2 RV. Também note o
tamanho geral do MK2 instalado em comparação com o pessoal da Força Aérea parado
abaixo dele.”
(Figura 4 - Foguete
Thor ilustrando o ponto de inserção do Veículo de Reentrada Mark 2)
(Figura 5 - Veículo
de Reentrada Mark 2 instalado no topo e pronto para ser lançado)
(Figura
6 - Foguete Atlas com o Veículo de Reentrada Mark 2 instalado)
O sr. Eichler mais tarde declarou:
“A implantação do míssil nuclear armado Thor MK2
foi, eventualmente, retirada da Grã-Bretanha como um resultado do avanço da
tecnologia e da vulnerabilidade do veículo de reentrada MK2 para interceptação
de aeronaves inimigas, pois o MK2 se movia devagar e poderia ser derrubado. Entretanto,
durante os anos 1960, o foguete americano Atlas foi escalado para entregar o
veículo de reentrada MK2. O foguete Atlas SM-65 deu algumas vantagens que
faltavam ao foguete Thor. Por exemplo, alcance muito maior e capacidades
orbitais. O foguete Thor apenas podia entregar carga abaixo da órbita. Com o
foguete Atlas, o IRBM se tornou um Míssil Balístico Intercontinental (ICBM).
Com a introdução do foguete Atlas também vieram veículos de reentrada mais
eficientes e menores. Então, porque havia muitos MK2 feitos, possivelmente mais
de 2 mil unidades, eles se tornaram úteis em outras áreas da pesquisa e
desenvolvimento espacial. Muitos veículos MK2 foram usados para monitorar parâmetros
atmosféricos para ajudar o pouso dos Estados Unidos na Lua. Outro programa memorável
empregado pelos Estados Unidos foi o Programa 437. O programa posterior, semelhante
a inciativa ‘Star Wars’ do presidente Reagan, focava em usar explosão nuclear no
espaço para desarmar um satélite inimigo com ondas de pulso eletromagnético. Eu
também suspeito que as marcas estranhas ao redor da base do OVNI de Kecksburg foram
causadas pela superestrutura do segundo veículo de reentrada sendo soldada na
base do MK2. Depois dos resíduos da superestrutura serem queimados na reentrada
do MK2 na atmosfera, tudo aquilo seria deixado ilegível, como resíduos de solda
em várias configurações ininteligíveis quando vistos por um espectador comum. E
mais, a base do MK2 é o único lugar de fixação de uma superestrutura, enquanto
o resto do MK2 é queimado no nariz do veículo de lançamento e era feito de uma
fina liga de aço inoxidável 136, um revestimento de cobre e uma camada
eletro-revestida com platina. Também, as marcas estranhas podem ser marcas de
identificação criadas com solda para fornecer identificação positiva assim como
para o modelo particular (MK2A, MK2B e MK2C) do RV e suas cargas.”
A possibilidade de o veículo de reentrada que
pousou em Kecksburg carregar uma arma nuclear é remota. Testemunhas declararam
que viram pessoas vestidas em o que eles descreveram como macacões de corpo
inteiro e carregando algo parecido com o que é comumente chamado de contador
Geiger. Exames da pesquisa do sr. Eichler demonstram que muitos veículos de
reentrada dos anos 1960 precisariam de uma fonte de energia. O sr. Eichler diz:
“Fontes de energia anteriores utilizavam baterias,
com conversores AC-DC ou termopilhas nucleares. A fonte de energia da gravação
era um Gerador Termoelétrico de Radioisótopos (RTG). O gerador usava um
material nuclear que gerava calor. O calor, então, aquece um termopar montado
para gerar eletricidade para fornecer energia aos sistemas de comunicações e de
controle. Em modelos anteriores, o Plutônio 238, Cúrio 244 e Estrôncio 90 eram
usados como fontes de calor. Na verdade, as autoridades poderiam estar tentando
verificar se a integridade estrutural do veículo de reentrada não foi violada como
resultado do impacto, possivelmente liberando contaminantes radioativos do
RTG.”
Toda a prova de Owen pode ser encontrada ao se
procurar na internet. Eu também encontrei essa informação online:
“O programa Corona foi operado pela CIA com a
assistência da Força Aérea e foi usado para espionar a União Soviética e a
China, no começo de junho de 1959 e terminou em maio de 1972. O Programa 437 se
transformou no PGM-17 Thor, um sistema de arma antissatélite operacional
(ASAT); um recurso que foi mantido secreto. A missão do Programa 437 foi
aprovada para desenvolvimento pelo Secretário de Defesa dos EUA Robert McNamara
em 20 de novembro de 1962 e foi instalado no Atol Johnson, no Oceano Pacífico. O Programa 437 usou mísseis Thor e adicionou
motores propulsores para atingir voos orbitais. Mais 18 lançamentos orbitais e
suborbitais do Thor aconteceram na Ilha Johnson, durante o período de 1964 a
1975, em apoio ao Programa 437. Em 1965 e 1966, quatro foguetes Thor, do Programa
437, foram lançados com “Cargas Alternadas” para inspeção de satélites a partir
da Ilha Johnson. Duas das quatro cargas foram designadas como APX-1 e APX-2, e
ambas carregavam câmeras. Esses lançamentos foram, evidentemente, uma
elaboração de um sistema proposto para permitir a verificação visual de um alvo
no espaço antes de possivelmente destruí-lo. Esses voos podem ser relacionados
ao Programa 922 do fim dos anos 1960, uma versão não-nuclear do Thor, com leitura
infravermelha e uma ogiva altamente explosiva. Cuidados foram tomados para
evitar a aparência de um ataque em direção a um satélite soviético. Essas são
missões da Força Aérea dos EUA avaliando modelos de veículos de reentrada
reutilizáveis, manobráveis e que poderiam ser capazes de voar até um ponto de
pouso preciso na Terra.”
Houve quatro lançamentos planejados na Ilha Johnson
em 1965; três são listados como bem sucedidos. O primeiro, em 7 de dezembro de
1965, não tem um resultado listado.
Em 7 de dezembro de 1965, às 19h29, no Horário
Padrão Militar (MST), a equipe 10 ADS, da Força Aérea, lançou um míssil Thor
Número J8-2299 em um azimute de interceptação de 153. O alvo era o objeto
SPADATS Número 613, um foguete Atlas Agena. A interceptação ocorreu 8:18
minutos depois do lançamento, seguindo da subida normal, separação do propulsor,
trajetória esperada de voo e operação de carga. A cápsula que carregava a
câmera registrou uma perda de 0,56 milhas náuticas da distância programada de 3,2
milhas náuticas. Todas as funções de carga foram realizadas normalmente até a
separação, exceto por um corte do filme e operações de impermeabilização. A
falha foi acadêmica; entretanto a cápsula do filme ejetada foi declarada como
nunca recuperada e estava visivelmente indo para o oceano às 19h45. O resultado
dessa missão é um grande candidato para o OVNI de Kecksburg!
Teria havido uma diferença de tempo de 5 horas da
Ilha de Johnson para Kecksburg, na Pensilvânia, devido ao horário de verão em
1965. Isso colocaria o resto do veículo de reentrada às 00h45, no Horário Padrão
Ocidental, em 8 de dezembro. Ele poderia ter estado em órbita por mais de 39
horas? A resposta é sim: poderia ter tomado de duas horas a três dias para
descer para a órbita baixa da terra. Por exemplo, em 9 de dezembro de 1965, um
lançamento a partir da Base Aérea de Vanderberg de um Thor Agena-D levou dois
dias para se recuperar depois de uma atitude errática. É preciso uma análise
mais completa da separação do RV/foguete que alterou as características de
descida, pois a Força Aérea disse que eles perderam o rastro dele às 17h45 de 7
de dezembro. Não há dúvida de que o MK2 RV era capaz de extensas capacidades
orbitais e pouso controlado.
Eu fui ao aniversário de 50 anos do OVNI de
Kecksburg, em julho de 2015, onde testemunhas contaram suas histórias e eu
também analisei os testemunhos do DVD sobre o incidente de Kecksburg, de Stan
Gordon, feito em 1998. Apesar do Projeto Blue Book dizer que havia apenas
pessoal da Força Aérea no local para recuperar um meteoro, várias testemunhas
civis confirmaram que havia mais de 25 tipos de militares armados presentes. O
Projeto Moon Dust operava na época e a resposta foi consistente com seus
esforços de recuperação. Testemunhas também disseram que “Brilhou com a cor verde
no céu, era de um laranja queimado no solo; o local poderia ser radioativo;
havia uma luz azul vindo da floresta; parecia que hieróglifos egípcios estavam
soldados em desenhos diferentes ao redor da base e que quatro homens, com
trajes de astronautas da NASA, levaram uma caixa de 1,2m x 1,5m para a área”.
Ao longo dos anos, houve várias teorias para
explicar o incidente de Kecksburg:
1. Um meteoro.
2. Nave extraterrestre.
3. A recuperação do satélite soviético Cosmos 96.
4. O projeto do Sino Nazista ou algum outro
experimento do governo.
Faz sentido que o lançamento do GE Mark 2, em 7 de dezembro
de 1965, no Pacífico, fosse rastreado por radar. Isso explica a resposta
militar em 30 minutos até a pequena cidade rural de Kecksburg. O escudo contra
calor de cobre brilharia verde, o aço inoxidável ficaria com uma cor laranja
queimado e os técnicos no local iriam vestir trajes contra radiação apropriados
e carregariam uma caixa de chumbo do tamanho correto para uma fonte de energia
radioativa. Eles levariam aquilo pela floresta como se fosse a Arca da Aliança.
Eles não poderiam arriscar um vazamento de radiação ao sair de uma área
residencial. Era igualmente muito importante não divulgar que estávamos
espiando a Rússia.
Desde que a NASA eliminou a sonda Cosmos 96 como
sendo o OVNI de Kecksburg ao confirmar que ela desceu 13 horas antes, depois de
nossa pesquisa exaustiva, apenas nos sobrou o projeto do Sino Nazista, uma
falha do Mark 2 ou um OVNI extraterrestre real. Sem confirmação da NASA, GE,
Força Aérea ou Marinha, fica a explicação mais científica para o incidente de
Kecksburg, mas apenas podemos acrescentar o veículo de reentrada GE Mark 2 na
pequena lista como uma nave extraterreste que manobrou no céu e caiu, ou um
veículo de reentrada espião que queimou seus jatos de controle e fez um pouso
forçado. Acreditamos que o GE Mark 2 RV pode ter pousado em Kecksburg. O que
você acha? Depois de 50 anos, nós respeitosamente pedimos que testemunhas
envolvidas na recuperação, da NASA, do Exército e da Força Aérea, venham a
público e forneçam os detalhes e a confirmação do incidente. John Ventre pode
ser encontrado no número “724 836 1266”.
(Figura 7- Desenho do suposto Projeto do Sino Nazista)
Referências:
1. Programa 437, o Primeiro Programa Anti-Satélite
da Força Aérea, desclassificado em 6 de maio de 1991. Major-General Paul T.
Preuss, Chefe Adjunto do Estado Maior, planos, HQ ADC, para o ADCCS, et. al.
"Programa 437 AP (U)", 10 de dezembro de 1965
2. Revolução Inteligente 1960: Recuperando as
Imagens do Corona que Ajudaram a Vencer a Guerra Fria, de Ingard Clausen e
Edward A. Miller
3. Estudo dos Sistemas de Veículos de Reentrada
realizado pelo Departamento de Transporte/Escritório de Transporte Espacial
Comercial, 1990
4. Aerodinâmica dos Corpos Redutores para Fluxos
Hipersônicos de Baixa Densidade, de James N. Moss, Christopher E. Glass e
Francis A. Greene
5. Investigações em Túnel de Vento sobre a Redução
do Arrasto de Corpos Redutores usando a Aspereza de Superfícies de Corpos
Dianteiros, de Stephen A. Whitmore, Stephanie Sprague e Jonathan W. Naughton,
janeiro de 2001
6. Mísseis Balísticos Intercontinentais, do Major
Jane Gibson e Major Kenneth G. Kemmerly
7. Revista Internacional de Engenharia e Tecnologia
Inovadora (IJEIT) Volume 3, Edição 3, setembro de 2013
8. Relatório Final do Projeto de Coleta/Análise de
Dados de Risco de Voo Espacial da NASA, 11 de maio de 1994
9. Programa 437, o Primeiro Programa Anti-Satélite
da Força Aérea, Dr. Wayne R. Austerman, maio de 1991
10. Derrubando um Programa "Star" 437, o
Sistema ASAT Nuclear dos EUA e Assassinos de Imitadores atuais, de Clayton K.
S. Chun, Tenente-Coronel, USAF, abril de 2000
11. Voltando para Casa: Reentrada e Recuperação do
Espaço, de Roger D. Launius e Dennis R. Jenkins
12. Modelagem de Fenômenos de Ablação em Aplicações
Espaciais, de Daniele Bianche
Biografia: Owen Eichler
Formação: Point Park University, Pittsburgh,
Pensilvânia. Graduado em Engenharia Mecânica com especialização em
Transferência de Calor.
Vocações: Engenheiro Eletricista; Engenheiro
Mecânico; Engenheiro de HVAC; Artesão Comercial. Veterano de vinte anos da
Westinghouse Electric Corporation, consultor de engenharia industrial.
Áreas de atuação técnica: Sistemas de Suprimento de
Vapor Nuclear; Distribuição e Controle de Energia; Controle e Proteção de
Instrumentação; Projeto e Instalação de HVAC; Gerenciamento de Projeto(s);
Gerenciamento de produtos industriais com ênfase em especificações,
suprimentos, controle e planejamento da produção, padrões de controle de
qualidade, requisitos de negociação, teste e entrega.
John Ventre é o diretor aposentado de Segurança e
Relações Públicas da UPS nos estados da Pensilvânia, Virgínia e Virgínia
Ocidental, e foi o contato de sua empresa com o deputado local.
John é diretor de vários estados da Mutual UFO
Network. John é o autor de seis romances. Foi a pesquisa de John sobre a
profecia e as culturas do fim dos tempos que levou a seu interesse em OVNIs em
1996. John é colunista ocasional de sete revistas diferentes.
John atuou no Conselho de Administração de Diabetes
Juvenil, na Conexão de Crescimento Econômico de Westmoreland, MUFON, Rotary e
foi membro da United Way Tocqueville Society para doações de caridade. John é
presidente do Rotary Club.
Tradução:
Pamylla Oliveira
e Tunguska
Artigo original:
Bastante convincente a matéria. Li muito sobre esse caso, mas até agora não tinha nenhuma opinião formada sobre ele. Estou propenso a aceitar esta tese postada pelo João Marcelo.
ResponderExcluirobrigado pela visita.
ExcluirInfelizmente a ufologia se tornou ufolatria e os ufólogos, por razões religiosas e comerciais, desejam a perpetuação do mistério e não o esclarecimento dele.
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