O FAMOSO CASO UFOLÓGICO DE 1964 FOI
APENAS UMA BRINCADEIRA
UM RESUMO DO CASO
Em 24 de abril de 1964, às 17:45, em Socorro, Novo
México, um policial chamado Lonnie Zamora relatou ter visto uma nave ovoide
pousada, com seus ocupantes do lado de fora do OVNI. Há muito tempo visto como
um dos melhores casos ufológicos da história, ao longo de uma investigação de
anos, descobri a verdade: o avistamento foi uma das maiores fraudes já
perpetradas. A fraude foi exposta como uma pegadinha feita por alunos do
Instituto de Mineração e Tecnologia do Novo México.
CORRESPONDÊNCIA FINAL DO REITOR SOBRE A FRAUDE
O Dr. Stirling Colgate me enviou três e-mails sobre o
evento. Seu último e-mail para mim, em 2011 (Colgate morreu aos 88 anos,
em 2013), confirma e reitera que o incidente foi uma fraude criada por
universitários. Ele também me repreende por eu ter tornado público a nossa
conversa. O e-mail é reproduzido parcialmente aqui pela primeira vez. Colgate
respondeu ao meu e-mail adicionando suas respostas abaixo dos comentários que
enviei para ele. Coloquei as respostas dele em itálico:
AB (Anthony Bragalia):
Você disse ao Dr. Pauling que era uma farsa e que o aluno
que a arquitetou tinha ido embora.
SC (Stirling Colgate):
Isso ainda é o melhor que consigo lembrar.
AB:
Você me confirmou 45 anos depois que isso era verdade:
que um dos perpetradores era seu amigo, que foi "muito simples", que
eles "não queriam que seus disfarces fossem revelados", que vocês não
falaram sobre isso publicamente, que você veria se, agora, eles se revelariam.
SC:
Eu não deveria ter lhe contado isso, mas foi mesmo uma
fraude... foi um erro ser citado.
AJ:
Mas você não pode negar isso. E você está zangado comigo
porque encontrei sua resposta a Pauling nos arquivos dele. Você nunca pensou
"em um milhão de anos" que seria descoberto quase meio século depois.
SC:
Não estou zangado por você ter encontrado a carta. É o
que eu sabia antes e agora. Foi por você ter postado na internet sem ser um
esforço colaborativo com uma publicação acadêmica.
AB:
Você pretende contar mais e confirmar especificamente o
que disse a Pauling e a mim?
SC:
Não há mais nada a dizer.
AB:
Você acredita que é sua obrigação para com a verdade e
para a história revelar tudo, ou é sua lealdade para com quem fez a
brincadeira?
SC:
Fico ressentido com a última pergunta, tendo dedicado
minha vida à ciência.
ANÁLISE
No e-mail citado acima, Colgate afirma mais três vezes
que o avistamento de OVNI de Lonnie resultou de uma fraude: "Isso ainda
é o melhor que consigo lembrar", "foi mesmo uma fraude"
e "É o que eu sabia antes e agora".
No entanto, ele disse que "foi um erro ser
citado". Ele acrescenta mais tarde que deveria ter sido "um
esforço colaborativo com uma publicação acadêmica". Eu disse a ele que
eu era um autor, então sua afirmação de que eu não deveria escrever sobre isso
era um pouco falsa, e eu também disse que estava "pesquisando a história
da ciência" - não tínhamos concordado em uma colaboração acadêmica para a
publicação dessa história. Sua afirmação de que "não há mais nada a
dizer" é desmentida por sua sugestão de que deveríamos ter publicado
sobre o evento em um jornal. O conflito de Colgate é evidente. Ele gostaria que
a história dos universitários nunca tivesse sido divulgada, e agora ele queria
protegê-los, mas também não queria que as pessoas acreditassem em um mito sobre
a visitação de ETs em Socorro.
UM FAMOSO ESCRITOR DE FICÇÃO CIENTÍFICA PERCEBEU UMA
POSSÍVEL FRAUDE LOGO APÓS O INCIDENTE
O aclamado escritor de ficção científica Jack Williamson
(de Portales, Novo México) ofereceu uma visão perspicaz sobre o evento
ufológico. Williamson, ativo até sua morte aos 98 anos, era conhecido por seu
trabalho que apareceu em revistas populares de ficção por décadas, incluindo Amazing
Stories e Astounding Fiction. Williamson, um visionário, concebeu e
cunhou o termo "terraformação" em 1942.
Seu amigo, também escritor de ficção científica, Frederik
Pohl, relatou em seu livro de 2000, Chasing Science, que ele e
Williamson investigaram o local do "pouso do OVNI" em Socorro logo
após o ocorrido. Eles viram evidências de envolvimento humano e acreditaram ser
o trabalho de estudantes do vizinho Instituto de Tecnologia do Novo México.
Eles encontraram pistas que os levaram a esta conclusão:
Williamson havia observado quatro depressões na areia,
parecendo-lhe de origem humana, o que o levou a acreditar imediatamente que se
tratava de uma "armação".
Além disso, ele observou brilhantemente algo que outros
nunca mencionaram: os arbustos queimados, que se pensava ser resultado das
emissões de decolagem da nave, foram queimados de baixo para cima. Seria de se
esperar que arbustos queimados por chamas vindas de cima ficassem queimados de
cima para baixo. Ele acreditava que fora usada pirotecnia e, é claro,
estava certo.
LONNIE HAVIA BEBIDO E OS ESTUDADES PREGARAM UMA PEÇA
Painel principal do mural dedicado ao
avistamento de Zamora em Socorro
O Sargento Zamora não era "São Lonnie de
Socorro". Ao longo dos anos, algumas pessoas fizeram desse homem um
virtuoso sem muito mérito. Dave Thomas (funcionário do Instituto de Mineração e
Tecnologia do Novo México e presidente dos Novos Mexicanos pela Ciência e Razão)
decidiu criar um site exclusivamente para funcionários e ex-alunos da
faculdade. O objetivo era criar um local onde as pessoas pudessem publicar
comentários sobre o evento do OVNI de Socorro. Esperava-se que tais comentários
fornecessem um melhor entendimento do que aconteceu naquele dia.
Incrivelmente, o site gerou várias postagens de quem
tinha conhecimento pessoal sobre a ocorrência e sobre Zamora, gente que estava
lá nos anos 60. E o que disseram foi revelador:
"Na época, acreditava-se que era uma pegadinha de um
estudante. Naquela época, havia muitos brincalhões no instituto." - Larry Boucher
"Zamora bebeu demais." - Richard X.
"Diziam que Lonnie Zamora gostava de beber." - Bill Stockton
"Sempre achei curioso ter ocorrido no final da tarde
de uma sexta-feira e, para mim, parecia um grand finale para os
brincalhões." -
Anônimo
"O instituto sempre teve graduandos mais velhos que
eram (e ainda são) brilhantes, de pensamento rápido e sutis o suficiente para
pregar uma peça tão verossímil." - William S.
"Lonnie bebeu. Nós curtimos no Capitol Bar." - Lou Clark
Deve-se observar aqui que Dave Collis, ex-integrante do
Centro de Pesquisa de Materiais Energéticos da faculdade e aluno do Instituto
de Mineração e Tecnologia do Novo México nos anos 60, me disse em termos
inequívocos que Lonnie costumava ser visto bebendo cerveja na taverna local e
não era incomum ele beber demais. Outros entrevistados indicaram que Zamora
(que trabalhou por oito anos no instituto como mecânico antes de se tornar
policial) ficava irritado com os alunos de fora da cidade e se enfurecia bem
rápido com eles.
O Dr. J. Allen Hynek, ufólogo da Força Aérea na época,
que entrevistou Zamora, escreveu em seu relatório um elogio bastante indireto
sobre o nível de inteligência de Zamora: "Concluiria que Zamora, embora
não seja muito brilhante ou articulado, é bastante sincero". Tenha em
mente também que Zamora usava lentes corretivas grossas e perdeu seus óculos
por um breve momento durante seu encontro com o OVNI. Assim, ficamos com um
indivíduo sincero, mas entusiasmado, com deficiência visual, de capacidade
mental limitada, como nossa única testemunha do pouso do OVNI. Embora alguns,
incluindo Kevin Randle, apontem que outras testemunhas (incluindo algumas cujos
nomes não foram registrados ou não foram divulgados publicamente) relataram ter
visto uma nave impressionante no ar, nenhuma delas relatou uma nave pousada ou
pequenas figuras. E o que elas provavelmente viram no céu foi o único balão que
os estudantes soltaram. O mesmo balão visto por Lonnie Zamora.
A CIDADE QUE NÃO QUER SABER A VERDADE
Painel esquerdo do mural dedicado ao
avistamento de Zamora em Socorro
Tive uma conversa extremamente reveladora no mês passado
com o Sr. Paul Harden, um morador de Socorro de longa data e
"historiador" não oficial da cidade. O Sr. Harden indicou que estava
zangado comigo por eu dizer que o avistamento foi uma farsa. Ele pensou que eu
queria "arruinar" a fama de Socorro. Então, ele me xingou ferozmente.
Eu disse a ele que estava simplesmente tentando descobrir a verdade.
Quando mencionei a carta do Dr. Stirling Colgate ao Dr.
Linus Pauling sobre a farsa, ele falou comigo: "Aquele filho da puta.
Ele era um babaca fumante. Ele nunca deveria ter dito as coisas que disse".
Harden, então, bateu o telefone.
Eu soube naquele momento que muitos em Socorro
simplesmente não querem saber a verdade.
Na verdade, a cidade construiu um mural comemorativo para
o avistamento do OVNI de Zamora (veja acima). Localizado a algumas centenas de
metros do local, lê-se em parte:
"A sudoeste deste local houve um dos avistamentos de
OVNIs mais bem documentados da história. Foi testemunhado pelo policial de
Socorro, Lonnie Zamora."
Lonnie está artisticamente pintado em uma perspectiva
maior que a vida no painel principal do mural, ao lado de seu carro de polícia,
no deserto. São Lonnie de Socorro.
POR QUE O CORPO DOCENTE E A ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE
FORAM TÃO SECRETAS SOBRE O EVENTO?
No novo livro de Kevin Randle sobre Socorro,
"Encounter in the Desert: The Case for Alien Contact at Socorro"
[Encontro no Deserto: O Caso do Contato Alienígena em Socorro], ele relata uma
observação do falecido cético Phil Klass de que "enquanto ele estava em
Socorro, [Klass] notou que os cientistas do Instituto de Mineração e Tecnologia
do Novo México não pareciam impressionados com a ideia de que uma espaçonave
alienígena pousou na cidade deles".
Nas palavras de Klass: "Se a história fosse
verdadeira, o evento científico mais emocionante de todos os tempos - uma
visita de uma nave extraterrestre - ocorrera quase à vista do instituto. Como
esses cientistas podem estar tão desinteressados?"
Pois é! Bem, porque eles não queriam que seus alunos
fossem implicados. Eles sabiam - como o Dr. Colgate, o Dr. Etscorn e o
professor de Dave Collis - o que aqueles jovens haviam feito e que teriam de
ser expulsos. Foi uma brincadeira bem intencionada feita por nerds da
tecnologia entediados, mas talentosos, que virou uma bola de neve e saiu do
controle. Kevin aponta o argumento excelente e bem fundamentado de Klass sobre
cientistas desinteressados, mas falha em explorar o motivo da suposta
"falta de interesse". Isso porque não foi por falta de interesse, mas
sim por uma crescente preocupação que o silêncio foi mantido. A preocupação com
a reputação da escola e as vidas arruinadas dos alunos envolvidos mantiveram o
corpo docente e a administração informados. Não responder a perguntas ou
oferecer informações sobre o evento que aconteceu no meio deles pode parecer
estranho, mas não quando você percebe o quão arriscado teria sido fazê-lo.
PARA O MUNDIALMENTE FAMOSO DR. FRANK ETSCORN: "FOI
UMA FRAUDE"
Surpreendentemente, os céticos da
fraude (incluindo Kevin Randle em seu novo livro) nunca mencionam o outro
igualmente ilustre reitor do Instituto de tecnologia do Novo México e
cientista, Dr. Frank Etscorn, que sabia que o evento era uma farsa. O Dr.
Etscorn é um renomado psicólogo comportamental, o inventor do adesivo de
nicotina, um multimilionário e um filantropo, com uma ala da faculdade batizada
com seu nome.
Cerca de duas décadas após o encontro em Socorro, o Dr.
Etscorn foi abordado por uma estudante de pós-graduação sobre seus planos de
pesquisa para sua tese de mestrado. O Dr. Etscorn me contou que a graduada
queria reexaminar o encontro de Lonnie Zamora com o OVNI. Ela tinha uma leve
suspeita de que o evento tinha muito mais a ver com psicologia do que qualquer
coisa que pudesse se relacionar com extraterrestres. E ela estava certa.
O Dr. Etscorn relata que a estudante examinou
minuciosamente os anuários da faculdade do período relevante. Pistas foram
obtidas em texto descrevendo vários alunos e seus interesses, etc. Depois que
ela conduziu entrevistas e fez algumas perguntas bem colocadas, a estudante de
pós-graduação (assim como eu) recebeu a admissão de um dos perpetradores de que
foi uma fraude.
E, como meu encontro com um perpetrador, ele não queria
que seu nome fosse revelado. Ele queria que as pessoas soubessem a verdade e
não acreditassem em uma fantasia. Como um homem da ciência, ele não queria que
um mito continuasse devido à sua loucura. Mas ele não queria correr o risco de
arruinar sua carreira, reputação e relações com amigos e familiares.
O Dr. Etscorn me disse que ficou tão convencido de que
sua aluna de pós-graduação havia solucionado a história de Socorro e
identificado um fraudador que deu nota 10 à sua tese!
Deixado inteiramente sem resposta pelos céticos da farsa
(incluindo Kevin Randle) é por que o Dr. Stirling Colgate, Dr. Frank Etscorn,
Dave Collis (Laboratório de Energética) e vários outros administradores
seniores e ex-alunos desejariam implicar seus próprios alunos? Por que esses
homens da ciência, que são por natureza detectores e verificadores da verdade,
mentem ou omitem? Por que eles desejariam manchar a reputação da escola? Por
que eles correriam o risco de prejudicar seus ex-alunos envolvidos na fraude?
Porque o compromisso deles com a verdade é maior do que qualquer uma dessas
coisas.
UM FRAUDADOR ENCONTRADO, UMA LIÇÃO APRENDIDA
Eu localizei e falei com um dos criadores da fraude do
OVNI de Socorro, um estudante do Instituto de Mineração e Tecnologia do Novo
México em 1964. Usando recursos e pistas obtidas ao longo dos anos,
identificá-lo não foi fácil. Houve muitas oportunidades perdidas, momentos
embaraçosos e ligações estranhas.
Há também muita decepção com o que não foi compartilhado
e o que não pode ser compartilhado. Não posso dizer com 100% de certeza como a
fraude foi realizada (não fui informado, mas farei uma boa tentativa logo
mais). E não posso, devido ao anonimato solicitado, dizer a vocês os nomes das
pessoas envolvidas. Mas o que aprendi talvez seja igualmente importante e
esclarecedor.
O indivíduo não entrou em contato comigo - eu o contatei
por telefone. Aposentado e com 70 anos, é um homem realizado. Embora nunca
tenha negado ser o autor do crime, ele também não quer que seu nome seja
associado ao evento. Quantos de nós desejaríamos contar nossas loucuras juvenis
aos nossos filhos? Quem entre nós gostaria de ter nossos nomes na internet,
revisitando momentos embaraçosos do final da adolescência ou do início dos 20
anos? Quem de nós deseja se apresentar e explicar publicamente nossos truques e
mentiras da faculdade?
O homem está preocupado, e com razão, com o fato de que
ter seu nome usado significaria telefonemas constantes a qualquer hora de
estranhos, e-mails de pessoas que ele não conhece, exigindo respostas. Talvez
batidas na porta de inquisidores indesejáveis. Repórteres? Por que eles
precisam, por nossa causa, interromper os anos finais de suas vidas e as de
outras pessoas envolvidas? Por que os envolvidos deveriam prejudicar seus
legados? Por que eles deveriam ser envergonhados na frente de suas famílias?
Por que motivo eles deveriam quebrar a promessa feita a amigos próximos da
faculdade de que nenhum deles jamais diria nada a ninguém sobre qualquer
envolvimento na farsa?
Como ele salientou, há problemas em admitir ou não
admitir publicamente a fraude. Se alguém perguntar: Como foi propelido e
pilotado? Quantos estiveram envolvidos? Quais foram seus papéis? - nenhuma
resposta que um perpetrador possa fornecer será suficiente. Eles serão
vitimados como mentirosos. Pedirão que eles se reúnam diante das câmeras e
reconstituam a farsa. Eles serão forçados a participar do jogo das "20
perguntas" - um jogo de que eles não precisam ou querem participar apenas
por nossa causa. Eles seriam obrigados a apresentar provas físicas. Em vez
disso, eles pensam: "Por que preciso mostrar provas de qualquer coisa para
alguém?"
Portanto, mesmo que se apresentem como as pessoas querem
e digam como a fraude foi feita, sem dúvida haverá críticos. Haverá quem diga
"tecnicamente não poderia ter sido feito dessa forma" ou "não se
encaixa no testemunho de Lonnie". Ou seja, nenhuma explicação seria
suficiente.
O pior cenário seria acreditarem neles. Isso significaria
desprezo. O perpetrador seria questionado sobre como ele pôde arruinar a vida
de Lonnie? Como você pôde viver sabendo o que fez?
Ao falar com ele, era claro: tudo isso significava mais
para mim do que para ele. Ele não está obcecado com isso como muitos de nós.
Tive a nítida impressão de que ele tira isso da cabeça, compartimenta isso como
forma de enfrentar o que fez. Muitos de nós sentimos que os fraudadores têm a
obrigação de se identificar e contar tudo. É claro que eles não têm obrigação
alguma. Não mais do que você tem a obrigação de contar à sua filha sobre aquele
fim de semana radical com Jennie em 1984. Nem contar à tia Helen sobre a erva
daninha incrível que o membro da fraternidade Joe comeu naquela festa em 1987.
Na verdade, ele pensa sobre o evento bem menos do que
muitos de nós, e tenho a sensação de que, embora ele saiba do interesse
contínuo no caso todos esses anos, ele não estava ciente das declarações do Dr.
Colgate sobre a fraude. Foi assim que fiz com que ele dissesse algo importante
sobre o evento. Quando eu disse a ele que Colgate disse que era um balão, ele
concordou: "Sim, era". Quando eu disse que Colgate sabia que alunos
estavam envolvidos, ele disse: "Bem, sim, é claro, mas isso é tudo o que
posso dizer". Eu não quis obter dele detalhes sobre quem ou quantos
estiveram envolvidos, qual balão foi usado, como foi propelido e controlado,
como eles se esconderam de Lonnie, etc. Ele claramente não iria revelar as
identidades dos outros, nem os detalhes do que fizeram. Tudo o que ele
realmente queria dizer era como seria doloroso se ele fizesse isso.
COMO A MAIOR FRAUDE DE OVNI DA HISTÓRIA FOI PROVAVELMENTE
FEITA
A Nave
Foto de 1964-1965 de um balão em voo
perto do local do avistamento de Zamora.
Estudantes do Departamento de Estudos
Atmosféricos do Instituto de Tecnologia do Novo México.
Essa foto mostra um dos fraudadores?
A Insígnia Vermelha
Logomarca da International Paper,
1964
(Inspiração para a insígnia vermelha
na nave)
As Figuras Pequenas com Macacões
Brancos
Semelhantes aos trajes usados no
Departamento de Física do Instituto de Tecnologia do Novo México em meados dos
anos 60
Zamora foi levado diretamente para a
cena por um estudante em alta velocidade
Na verdade, todos os elementos da fraude podem ser
encontrados no instituto. Do balão do Departamento de Estudos Atmosféricos, às
resmas de papel da International Paper, aos macacões brancos do Laboratório de
Física, aos sons da nave (como apitos pirotécnicos do Laboratório de Energética
do instituto) e até a areia fundida encontrada no local (que veio do
Departamento de Geologia da Faculdade de Mineração) - tudo estava lá para criar
a fraude perfeita. Claro que o elemento essencial eram os jovens empreendedores,
entediados e furiosos com o policial da cidade. Foram eles que mantiveram o
silêncio e enganaram o mundo por mais de 50 anos.
*
* *
Tradução: Tunguska
Fonte: https://www.ufoexplorations.com/copy-of-home-2
Nenhum comentário:
Postar um comentário