FOTOS DE ARQUIVO REVELAM COMO A
FRAUDE FOI FEITA
Uma foto encontrada nos arquivos do Laboratório
Atmosférico do Instituto de Tecnologia do Novo México pode fornecer uma
confirmação visual impressionante de que o mundialmente famoso "OVNI"
avistado pelo policial Lonnie Zamora, nos arredores de Socorro, Novo México, em
abril de 1964, foi, na verdade, um balão lançado por estudantes de uma
universidade próxima. Essa imagem extraordinária pode muito bem ilustrar quem
criou a fraude, o que realmente era e como era.
UMA FOTO INCRIMINADORA FOI ENCONTRADA
Manuseio de um balão em South Baldy,
por volta de 1965
Arquivo do Instituto de Tecnologia do
Novo México
A foto e sua descrição acima são cortesia dos arquivos do
Laboratório Langmuir para Pesquisa Atmosférica do Instituto de Mineração e
Tecnologia do Novo México, em Socorro, Novo México. De acordo com os documentos
da faculdade, a foto foi tirada “aproximadamente” em 1965 na área ao sul da
cidade, onde balões experimentais avançados recém-adquiridos foram
lançados por estudantes universitários e integrantes do departamento nos dois
anos anteriores.
A COMPATIBILIDADE ENTRE A FOTO E O TESTEMUNHO DE ZAMORA
Zamora não estaria totalmente familiarizado com esse
balão experimental, apresentado à área no mesmo ano em que ele o avistou.
Mas quatro elementos-chave são notavelmente comuns à foto e ao testemunho do
policial Zamora - a forma, as características, o tamanho e a cor da nave.
FORMA:
Zamora comunicou por rádio a outro oficial o avistamento
da nave e o que ele acabara de observar. Quando o policial perguntou a Zamora
"como ele é?", Zamora respondeu "parece um balão". A foto
mostra uma configuração incomum (especialmente para meados dos anos 60), mas
ainda "parece um balão" e, claro, é exatamente isso que é.
CARACTERÍSTICAS:
Outra característica relatada por Zamora é que o objeto
em forma de balão estava apoiado em "pernas" estruturadas. Ou seja,
Lonnie disse que o objeto tinha "trem de pouso" estendido. Ele até
mesmo fez um desenho grosseiro que mostrava que a nave tinha
"pernas".
A foto mostra que o balão da faculdade possui claramente
suportes ou abas, muito semelhante ao trem de pouso de uma nave espacial. A
semelhança é óbvia. Ela até se parece com várias ilustrações da nave feitas por
artistas amadores ao longo dos anos!
TAMANHO:
O policial Zamora relatou que o tamanho do objeto ovoide
era o de "um carro capotado". Em outra ocasião, Zamora menciona um
tamanho de cerca de 6 metros. O comprimento médio de um carro é de 5,5 metros.
O balão mostrado na foto da faculdade é enorme, exigindo que vários jovens o
controlem com amarras. Se tamanho é semelhante a "um carro capotado"
- cerca de 6 metros.
COR:
Zamora descreveu a cor do objeto que ele avistou como
branco ou "branco alumínio". O balão na foto é branco/esbranquiçado.
E quando iluminado pelo sol ou pelo reflexo de uma nuvem, assume uma qualidade
semelhante à do metal.
UM BALÃO MODIFICADO
Embora aparentemente cheio de hélio na foto, seria muito
fácil cortar e remover o material na parte inferior do balão (entre o 'trem de
pouso') e inserir velas (como acreditava Colgate), um suporte para gás e/ou uma
plataforma pirotécnica (disponível no Laboratório de Energética da faculdade)
para emitir chamas, como visto por Zamora.
A DATA APROXIMADA DA FOTO
Em referência à data aproximada da foto, 1965, listada
pela faculdade, o avistamento do policial Zamora (também em uma área 'ao sul da
cidade' onde os balões eram lançados) ocorreu em 1964. No entanto, soube-se com
o Laboratório Atmosférico que a imagem pode ter sido do ano anterior ao ano
indicado, razão pela qual eles fizeram uma "aproximação" com a data e
optaram por dizer "por volta de". O Laboratório Langmuir para
Pesquisa Atmosférica do Instituto de Tecnologia do Novo México foi construído
em 1963. Em 1964 (o mesmo ano do avistamento de Zamora) eles começaram - pela
primeira vez - a lançar todos os tipos de "infláveis" disponíveis no
mundo naquela época. Em 1964, os alunos tiveram uma nova fonte de
"brincadeira" - balões de configuração muito estranha e design
inovador para testes.
A VERDADE TESTADA
O cético Tim Printy, após ler meu último artigo sobre o
avistamento de Zamora, expressou frustração de que o que descobri e relatei
sobre este caso poderia muito bem ser a solução definitiva para o incidente de
Socorro. Printy, não confiando no fato de Colgate ter me confessado a respeito
da fraude, solicitou que o cientista do Instituto de Tecnologia do Novo México,
Dave Thomas, visitasse Colgate em seu escritório. Printy queria que Thomas
perguntasse diretamente a Colgate se tudo o que eu disse havia acontecido da
maneira que eu disse. Embora aparentemente lamentando que ele pensasse que eu
era um historiador, ou ele provavelmente não teria sido tão aberto, Colgate
confirmou que tudo o que eu relatei, e nossas mensagens por e-mail, eram
verdadeiras e precisas. Stirling Colgate faleceu em 2013, mas não antes de
contar toda a verdade sobre o OVNI de Socorro que ele sentiu que poderia
contar. Se alguma coisa tem sido consistente sobre minhas descobertas e relatos
sobre o evento de Socorro, é que eles são verdadeiros. Mesmo quando a verdade
dói.
* * *
Tradução: Tunguska
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