Após muita insistência, o grupo de pesquisadores do Caso Varginha, composto por João Marcelo, Marco Leal e Giordano Mazutti conseguem uma entrevista exclusiva com o coronel da reserva do Exército Brasileiro Olimpio Vanderlei Santos.
Olimpio teria comandado a operação que teria retirado uma criatura morta do Hospital Humanitas no fim da tarde do dia 22 de janeiro de 1996 e na madrugada seguinte a teria encaminhado para Escola Preparatória de Cadetes do Exército e em seguida para a Universidade Estadual de Campinas.
Abaixo a entrevista.
Ficamos muito orgulhosos e ao mesmo tempo muito curiosos quando o senhor compartilhou em seu Facebook o singelo vídeo que produzimos sobre o caso chamado Varginha Minuto a Minuto. Qual o motivo deste compartilhamento? O senhor acredita que algo extraordinário tenha ocorrido em Varginha em janeiro de 1996?
Como esse assunto foi tratado dentro da EsSA na época?
Por qual motivo essa história surgiu na época?
Em uma conversa anterior, por telefone, o senhor disse que estava vendo TV e viu seu nome divulgado no programa Fantástico, da TV Globo. O senhor nos disse que na mesma hora ligou para o general Lima, comandante da EsSA. Poderia relembrar esse episódio? Qual foi a sua reação e a do general Lima?
Quais problemas a exposição do seu nome lhe trouxe à época? O senhor foi incomodado por jornalistas ou teve a sua privacidade e intimidade prejudicadas?
Naqueles dias, segundo contam alguns moradores de Varginha, houve uma movimentação acentuada de caminhões da EsSA pela cidade. Houve alguma razão especial para isso?
Um desses dias teria sido em um sábado, quando a oficina que costumava fazer alinhamento e balanceamento nos veículos da EsSA estaria fechada. O próprio estabelecimento emitiu, na época, um comunicado dizendo que naquele dia 20 de janeiro de 1996, um sábado, não executou nenhum serviço para a ESA. O senhor poderia esclarecer esse ponto?
O que o senhor poderia dizer para quem insiste em afirmar ou apresentar suposições, principalmente pela internet, de que a EsSA participou de uma operação sigilosa de captura e transporte de criaturas estranhas em Varginha?
Em uma entrevista para o canal Discovery, o assessor de imprensa da ESA major Calza disse que o Exército deu carona a um casal de anões, que a anã estaria grávida e que no hospital os dois foram confundidos com ETs. Por qual motivo ele deu tão extravagante declaração já que o IPM concluído pela EsSA em 1997, três anos antes de a entrevista de Calza, disse que o motivo de toda a confusão foi um cidadão conhecido pela alcunha de “Mudinho” que tinha o hábito de ficar agachado. A declaração foi dada com o consentimento do comando da Escola de Sargentos das Armas?
Temos depoimentos em áudio e vídeo de militares da EsSA que detalham toda a história de retirada de uma criatura estranha já morta do Hospital Humanitas no fim da tarde do dia 22 de janeiro de 1996 e seu posterior traslado na madrugada do dia 23 para a EsPECex em Campinas. O senhor acha que esses militares podem ter inventado tudo isso para prejudicar desafetos dentro da EsSA? Melhor dizendo, podem ter criado a história para jogar integrantes da EsSA no furacão midiático que ocorria naquela época e assim prejudicá-los?
Informantes militares nos disseram que teria havido uma reunião na EsSA logo após a retirada da criatura do Hospital Humanitas, que o senhor teria dito que seria um extraterrestre, que a questão era secreta, segredo de estado, e que ninguém poderia comentar nada a respeito. O que tem a dizer sobre isso?
Por qual motivo o Centro de Comunicação Social do Exército não autoriza que entrevistemos militares para ouvirmos a versão deles e esclarecer de vez a questão? Já tentamos e não obtivemos sucesso. O senhor acha que o Exército ajudou a criar e alimentar este “monstro” já que tentamos ouvi-los há quase 25 anos e não conseguimos?
Em 2018, gravamos uma entrevista em vídeo com uma militar da reserva do Exército. Em resumo, ele nos falou sobre três barracas sofisticadas dentro da EsSA, na primeira quinzena de janeiro de 1996, e sobre a presença de militares americanos. Nós investigamos, mas devido a inúmeras contradições descartamos tal relato. Da mesma forma que ele mentiu, o senhor acredita que os militares da EsSA que deram depoimento aos ufólogos em 1996 também mentiram?
Como militar disciplinado e exemplar que sempre foi, se tivesse ocorrido algo incomum na época que afetasse a segurança nacional, e se fossem dadas ordens para manter o segredo, você o manteria até hoje? Em outras palavras, se algo ocorreu e foi um segredo de Estado, inclusive agora neste contato com o senhor, algo seria revelado?
Supondo que algo extraordinário dessa natureza tenha ocorrido conforme se divulga há quase 25 anos, o Exército Brasileiro teria documentação de todos esses alegados fatos? Algo de valor estratégico e científico inestimável, no caso a suposta captura de criaturas inteligentes de origem desconhecida, fatalmente teria gerado robusta documentação? Quem teria acesso hoje a tal documentação, supondo que tudo tenha ocorrido?
Agradecimentos a Olimpio Vanderlei Santos
É óbvio que o Coronel mentiu o tempo todo, durante a entrevista! Parecia até um prisioneiro de guerra,com respostas-padrão para responder! Isso fica mais evidente na 11ª pergunta,que fala sobre a tal reunião em que o Coronel disse aos demais militares que aquilo era um extraterrestre! O Coronel respondeu à pergunta sem nenhuma emoção; quase indiferente! Mas, tal comportamento dos militares ou ex-militares não é uma surpresa ...
ResponderExcluirQuanto a emoção é impossível dizer, pois as perguntas foram enviadas pelo zap zap. Parece que é um dos dogmas do caso varginha: a maioria dos militares que negam só podem mentir e a minoria que sustenta o caso só pode dizer a verdade.
ExcluirÉ óbvio né João, o que é mais fácil nesse caso? Falar a verdade ou mentir? Você sabe a resposta
ExcluirSe era meramente um pessoa de rua que foi confundido com ET, qual a razão do exercito no local?
ResponderExcluirExistem regras, acordos e esttratégias acima da capacidade de compreensão de meros curiosos.
ResponderExcluirAcreditar que 3 pessoas diferentes confundiram um humano com um alien é ter muita crença, muita fé. Chega a ser insano.
ResponderExcluirMuito chato esses milicos morrem um dia e ainda levar o que sabem para o caixão. Poderia deixar pelo menos um relato em video do que eles observaram. Mas nem isso alguns fazem, porque seus herdeiros poderiam sofrer retaliações.
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