Hoje, as coisas ficam muito polêmicas:
Antônio Villas Boas foi um jovem brasileiro que afirmou ter feito sexo
enlouquecidamente, no final de 1957, com uma garota safada de outro mundo, mas
isso depois de ter sido abduzido e praticamente jogado em um OVNI. A história,
entretanto, pode não ter sido tudo o que parecia ser. Na verdade, pode ter sido
algo ainda mais estranho. Foi no final dos anos 70 que o pesquisador de OVNIs,
Rich Reynolds, trocou correspondência com um homem chamado Bosco Nedelcovic.
Ele - Nedelcovic - tinha contatos secretos com o mundo da espionagem e
inteligência e passou certo tempo trabalhando na América do Sul. Nedelcovic
afirmou que o incidente de Villas Boas estava longe de ser o que aparentava.
Ele disse algo incrível a Rich: que Villas Boas não passou de uma cobaia
inconsciente em um novo e bizarro experimento. Nedelcovic explicou: o OVNI que
Villas Boas viu sobre a propriedade de sua família era, na verdade, um
helicóptero. Não só isso, Villas Boas foi, supostamente, atingido por algo que
alterou a mente e rapidamente o colocou em um estado alterado, depois que o
piloto do helicóptero o sobrevoou a baixa altitude. Quanto à garota das
estrelas, foi dito que ela era na verdade uma prostituta, uma garota contratada
para levar Villas Boas ao contato mais imediato de todos. Mas, disse
Nedelcovic, era tudo um ardil: um evento alucinante idealizado para forjar um
incidente com OVNI.
Rich Reynolds, que se aprofundou nessa teoria
intrigante, diz: "Segundo a história de Nedelcovic, depois que Villas Boas
foi submetido a várias drogas, a parte da mulher foi literalmente encenada.
Então, pode ter havido uma mulher real. Mas, no caso de Villas Boas, pode ter
sido induzido por manipulação. Consegui ver a CIA empregando pessoas com
aparência e características asiáticas. É possível que alguém criasse um cenário
dessa forma". Pode ter sido exatamente isso o que aconteceu. Como sabemos
disso? Leia. Isso coloca o caso Villas Boas sob uma perspectiva muito diferente
- e controversa. E, além disso, faz muito sentido.
Foi em 31 de agosto de 1977 que o Scranton
Times, com sede na Pensilvânia, publicou um artigo com uma manchete
decididamente chamativa: "CIA usou prostitutas para administrar
drogas". Um trecho específico da reportagem revela que, nos anos 50, a CIA
"abriu casas de prostituição em São Francisco e na cidade de Nova York com
o suposto objetivo de observar secretamente como clientes masculinos
desavisados reagiriam a doses de LSD e outras drogas que estavam sendo
administradas a eles sem o seu conhecimento". A história, porém, não
termina aí. O Scranton Times continuou com suas revelações:
"Conforme detalhado em uma audiência de um subcomitê do Senado sobre os
experimentos de drogas e alucinantes da CIA nos anos 50, um agente da CIA
observava por trás de um espelho bidirecional enquanto prostitutas davam
secretamente a seus clientes compostos químicos que a agência estava testando.
Isso parece uma cena de sexo pervertido em um estúdio de cinema pornográfico,
em vez de uma operação de espionagem séria. No entanto, nos disseram que isso
aconteceu".
Uma prostituta gostosa e algo de natureza
alucinógena: quando você combina esses dois componentes, não é de se admirar
que Villas Boas tenha achado que tinha acertado na loteria alienígena. Outra
coisa sobre a situação de Villas Boas: Nedolcovic revelou a Rich Reynolds que a
equipe que conduziu o experimento estava especificamente "participando de
novas formas de teste psicológico que acabariam sendo usados em contextos
militares". Deve-se notar que esse "teste psicológico" parece
muito com o que ocorreu com Villas Boas em 1957. E, é claro, não devemos
esquecer a época do incidente. Os anos 50 - mais do que quaisquer outros -
foram os anos em que a CIA estava profundamente envolvida em seu programa
MK-Ultra de "controle da mente". Você pode discordar, mas sugiro que,
quando olhamos para a história de Villas Boas de uma forma imparcial (e sem
nenhuma das besteiras de "Eu Quero Acreditar" de Fox Mulder), temos a
verdade sobre o que realmente aconteceu com Antônio Villas Boas. Tudo o que
precisamos fazer agora é provar isso. Isso pode não ser tão fácil, a menos que
algo apareça por meio da Lei de Liberdade de Informação. Afinal, o que é mais provável:
um jovem fez sexo com uma alienígena gostosa, ou Villas Boas foi alvo de um
estranho experimento com drogas no auge da pesquisa de controle da mente? Eu
fico com a última opção.
*
* *
Tradução: Tunguska Legendas
Fonte:
Estranho, muito estranho. O que levaria a CIA vir dos EEUU para o interior do Brasil, de madrugada, realizar um experimento no mínimo controverso como esse? E como sabiam que o Antonio estaria trabalhando naquele dia ou madrugada sozinho? E se era um experimento, porque foi realizado apenas um, porque não se tem notícias de outro do gênero por aqui. Não estou dizendo que a abdução foi verdadeira, apenas que as duas teorias são difíceis de acreditar, a isso são.
ResponderExcluirPois é, sr. Gerson. O autor do disparatado artigo, acima publicado, é daquele tipo que está por demais convencido da sua superioridade de "cético", “debunker” (ou seja lá como for), para se dar conta dos absurdos que escreve. O autor não apresenta nenhum documento comprobatório da suposta operação secreta norte-americana. Não explica qual interesse teriam os EUA em fazer um experimento tão bizarro, e nem por que o fariam em um local tão distante. Não explica como um helicóptero, com o ensurdecedor barulho que produz, poderia executar a fantasiosa operação sem acordar as pessoas que moravam por ali, e sem que ninguém, nem o próprio sr. Villas Boas, conseguisse reconhecer a máquina – os autoproclamados "céticos" tem esse hábito extremamente irritante de pressupor que todo mundo é idiota, exceto eles próprios.
ExcluirEnfim, só um amontoado de suposições inventadas e não demonstradas. Uma história fantasiosa do começo ao fim. E há quem chame coisas como essa de “EXPLICAÇÃO RACIONAL”. É dose!
Os “céticos” adoram censurar a credulidade dos outros. Mas reconheçamos: o sujeito precisa ser muito crédulo para aceitar uma história como essa, acima. A verdade é que o “crédulo” e o “cético” são duas faces da mesma moeda – uns são propensos a aceitar tudo, e outros a negar tudo. Ambos acreditam no que querem, e não no que a investigação e a razão demonstram.
O autor do artigo não sou eu, a fonte está no final do texto. Ceticismo não é sinônimo de negacionismo rs.
Excluire
ResponderExcluirE quem quiser realmente se informar sobre o caso Villas Boas, recomendo que busque o excelente trabalho feito pelo Cláudio Suenaga (junto com o Pablo Villarrubia Mauso), que foi até o local e entrevistou várias pessoas próximas ao sr. Antonio. Está tudo no site dele:
ResponderExcluirEntrevista com Hitler Lobo de Mendonça, amigo de Antonio Villas Boas - http://www.claudiosuenaga.com.br/hitlerlobo/
Entrevista com João Neto, sobrinho de Antonio Villas Boas - http://www.claudiosuenaga.com.br/joaoneto/
Entrevista exclusiva com José, irmão de Antonio Villas Boas - http://www.claudiosuenaga.com.br/josevillasboas/
Entrevista exclusiva com Odércia, irmã de Antonio Villas Boas - http://www.claudiosuenaga.com.br/oderciavillasboas/
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