sábado, 29 de março de 2025

A TEORIA DO MEDALHÃO UFOLÓGICO



Por Marco Seixas (inspirado por Machado de Assis e assistido pelo ChatGPT)

No cenário ufológico do século XXI, a Teoria do Medalhão de Machado de Assis (escrita em 1881 e originalmente publicada na Gazeta de Notícias), poderia ser reinterpretada como uma crítica à estagnação da ufologia diante da repetição de ideias ultrapassadas e da influência de figuras que mais buscam status do que o verdadeiro avanço do conhecimento. Assim como no texto de Machado de Assis, onde o pai aconselha o filho a se tornar um “medalhão” – alguém que adere a discursos prontos e evita questionamentos –, o mundo da ufologia contemporânea está repleto de indivíduos que renunciam ao pensamento crítico para seguir influenciadores que se apresentam como autoridades incontestáveis.


Esses “medalhões ufológicos” repetem narrativas sensacionalistas, sustentam teorias obsoletas e evitam qualquer aprofundamento científico, pois sabem que o público prefere mistério e espetáculo a fatos concretos. Para manter sua posição de prestígio, eles se apegam a frases de efeito, se apoiam em factoides e se recusam a revisar suas crenças à luz de novas evidências. Assim, em vez de promover uma investigação rigorosa e aberta, perpetuam um ciclo de dogmatismo, onde a crença cega e o culto à personalidade substituem a busca genuína pela verdade.


Nesse contexto, a mensagem machadiana se mantém mais atual do que nunca: a necessidade de questionar autoridades autoimpostas, de fugir da mediocridade intelectual e de não se contentar com a repetição de ideias antigas apenas porque são aceitas por um grande público. A verdadeira ufologia, como qualquer campo do conhecimento, só pode avançar quando aqueles que a estudam rejeitam a estagnação e se dispõem a desafiar o que parece intocável.

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