domingo, 30 de outubro de 2022

Cineasta afirma que existe vídeo de criatura alienígena capturada em Varginha

  


Um caso ufológico bizarro apelidado de "Roswell do Brasil" causou alvoroço na internet em meio a rumores de que o vídeo de uma "criatura" capturada pode existir – e pode ser divulgado em breve.

 

O chamado incidente de Varginha – uma suposta queda de OVNI, encontro extraterrestre e subsequente encobrimento militar – ganhou as manchetes mundiais em 1996 e provocou um frenesi na mídia brasileira, apesar das negações oficiais do governo de que algo incomum tenha ocorrido.

 

Continua sendo um dos casos ufológicos mais famosos do país e desencadeou uma onda de "turismo ufológico" em Varginha, onde muitos moradores até hoje insistem que os militares brasileiros capturaram dois seres alienígenas e ameaçaram os moradores a ficarem quietos.

 

Mais de 25 anos depois, o interesse pelo caso foi renovado após o lançamento de um documentário, Moment of Contact, que mostra o cineasta James Fox retornando à pequena cidade no sudoeste do estado de Minas Gerais para entrevistar testemunhas oculares, especialistas e oficiais.

 

"Os governos tendem a encobrir tudo o que não podem explicar à sua população", disse à Fox o general reformado da Força Aérea Brasileira José Carlos Pereira no documentário.

 

Em janeiro de 1996, moradores de Varginha relataram ter visto um objeto estranho, em forma de charuto, do tamanho de um ônibus escolar, descer lentamente do céu e cair em um campo.

 

Carlos de Souza testemunhou a suposta queda e conversou com o pesquisador Claudeir Covo diante das câmeras em 1996.

 

"Estava flutuando e perdendo altitude lentamente", disse ele na época.

 

"Parecia uma máquina de lavar com defeito, tendo dificuldade para manter a altitude… A lateral estava completamente rasgada e havia fumaça branca saindo. Não era fumaça preta como de um incêndio. Na época eu pensei que fosse uma aeronave com problema, um avião, então decidi ir atrás."

 

Em janeiro de 1996, moradores de Varginha relataram ter visto um objeto estranho, em forma de charuto, do tamanho de um ônibus escolar, descer lentamente do céu e cair em um campo

 

 

Vinte e seis anos depois, Carlos de Souza e os cineastas retornaram ao local da queda, próximo a uma pequena casa de fazenda branca – onde ele caiu em prantos.

 

"Quando cheguei neste exato local, observei muitos destroços, pedaços", disse ele.

 

"E quando saí do carro, senti imediatamente um cheiro de amônia, como ovos podres. Um cheiro muito forte, tão forte que tive que cobrir o nariz com a camisa que estava vestindo. Meus olhos ficaram lacrimejantes."

 

Carlos de Souza disse que logo percebeu que era "algo muito diferente do que eu esperava". "Primeiro, devido ao cheiro – aquele cheiro não fazia sentido", disse ele.

 

"E eu vi um pedaço que parecia alumínio. Eu peguei uma folha. Peguei um pedacinho, era bem leve. Amassei, mas quando soltei, voltou à sua forma original."

 



                                

 

 

Em poucos minutos, no entanto, Carlos de Souza disse que caminhões militares chegaram da Base do Exército da ESA nas proximidades - a 30 km de Varginha - e ordenaram que ele fosse embora, ameaçando-o com suas armas.

 

Logo depois, os moradores de Varginha ficaram surpresos quando uma grande presença militar entrou na cidade, isolando vários quarteirões e impedindo a entrada de qualquer pessoa.

 

Um grupo de garotas, com idades entre 14 e 21 anos, ganhou as manchetes depois de alegar ter encontrado uma "criatura estranha" em plena luz do dia, por volta das 15h30 de 20 de janeiro de 1996.

 

O ser, que estava encolhido próximo a uma parede, perto de uma moita, em um terreno baldio coberto de mato, foi descrito como tendo cerca de 1,20 m de altura, com pele marrom oleosa, pés em forma de V, cabeça grande e enormes olhos vermelhos.

 

Por sua vez, os militares brasileiros disseram em 2010 que um inquérito oficial concluiu que as garotas, na verdade, viram um morador de rua, um homem com problemas mentais apelidado de "Mudinho", coberto de lama.

 

Liliane Silva, Valquíria Silva e Kátia Xavier, já adultas, voltaram ao local com o James Fox para contar a experiência.

 

Um grupo de garotas, Liliane Silva, Valquíria Silva e Kátia Xavier, ganhou as manchetes na época depois de afirmar ter encontrado uma "criatura estranha" em plena luz do dia

 

 

"A gente estava andando por aqui, eu na frente e elas um pouco mais atrás", disse Liliane.

 

"Passando por aqui o grafite me chamou a atenção. Olhei e vi a criatura. Olhei nos olhos delas e vi que estava assustada. Assim como eu fiquei com medo, a criatura também ficou com medo. Eu vi que tinha medo de nós, então foi uma troca de medos, dela e nosso".

 

Kátia Xavier disse que tinha "olhos vermelhos, pele oleosa, não consegui ver uma boca aberta".

 

"Não sorria. Feliz não, triste", disse ela. "Encolhida, com uma expressão triste. E não tinha cabelo."

 

Valquíria acrescentou: "Era uma criatura, ali no canto, encolhida e com medo. Com medo de nós, assim como estávamos com medo dela. Era um ser desconhecido para nós."

 

Liliane disse que quando viu a criatura pela primeira vez, ela estava a apenas dois metros e meio de distância.

 

"Quando eu disse: 'Gente, olhem isso!' Então, ela se virou, disse ela. "Eu vi os olhos e saí correndo."

 

Ela disse que no momento em que fez contato visual, ela "sentiu que estava angustiada".

 

"Suava muito – estava muito quente [naquele dia]", disse ela. "Deu a impressão de que estava sofrendo com o calor, o sol quente… a pele dela."

 

Liliane insistiu que "o que vimos não era humano".

 

"Também não era um animal", disse ela. "Hoje eu acho que era um ser de outro planeta."

 

Valquíria concordou que "não era um homem, não era um animal".

 

"Agora o que era, não posso dizer", disse ela. "Não consigo descrever."

 

Cerca de três horas após o suposto encontro, segundo a história, dois policiais militares estavam dirigindo por uma estrada na esquina do terreno baldio quando a criatura passou correndo na frente do carro deles.

 

Um dos policiais, Marco Chereze, capturou a criatura com as "mãos nuas" e a levou para um hospital local, o editor da Revista UFO A. J. Gevaerd disse à James Fox.

 

"Depois que ele capturou a criatura, ele ficou com um mau cheiro – ele teve a sensação estranha de algo gorduroso ou pegajoso em seu corpo que veio da criatura", disse ele.

 

"Ele contraiu uma infecção que não curava e, por duas ou três semanas, foi ficando cada vez pior e pior… e essa infecção o matou."

 

O ponto central do filme é uma entrevista com um denunciante anônimo, apelidado de "Militar X", que afirma ter estado envolvido no transporte do corpo de uma criatura do Hospital Humanitas, em Varginha, para a Base do Exército da ESA.

 

"Vi uma caixa, uma mesa de aço inoxidável com uma caixa", disse ele.

 

O cineasta James Fox retornou à pequena cidade para entrevistar testemunhas, especialistas e oficiais ligados a avistamento de OVNIs

 

"Havia médicos, pessoas carregando pranchetas, analisando. Todos pareciam assustados com aquilo. E quando olhei, vi algo diferente – uma criatura diferente, com a pele muito oleosa, muito óleo, tipo silicone. Vendo aquilo, fiquei com medo."

 

O Militar X disse à Fox que um soldado presente tinha uma câmera e que havia um vídeo "com certeza" em posse do governo.

 

"O que me chamou a atenção foi o pé", disse.

 

"Era assim [em forma de V] – praticamente dois dedos. O que me levou a acreditar que não era um ser humano foi o pé."

 

Os cineastas também conversaram com um ex-controlador de tráfego da Força Aérea Brasileira, que alegou que a Força Aérea dos EUA desembarcou "sem aviso prévio" em Campinas e enviou dois helicópteros para Varginha, onde "coletaram algo" e levaram embora.

 

"Não se sabe o que foi coletado, mas algo foi resgatado", disse.

 

O documentário termina com uma mensagem afirmando que os cineastas "continuam a buscar evidências em vídeo e fotos, que nossas investigações concluem existir no Brasil".

 

"De acordo com testemunhas militares e civis locais, os corpos e os destroços da queda foram levados por agentes dos Estados Unidos da América."

 

O documentário vem em um momento de atenção renovada sobre a questão dos OVNIs pelo governo dos EUA.

 




"Os governos tendem a encobrir tudo o que não podem explicar à sua população", disse à Fox o general reformado da Força Aérea Brasileira José Carlos Pereira

 

 

Em maio deste ano, o Congresso dos EUA realizou sua primeira audiência sobre OVNIs em mais de 50 anos, e o Pentágono, desde então, estabeleceu um departamento para rastrear OVNIs ou fenômenos aéreos não identificados.

 

A NASA também iniciou sua própria investigação.

 

Em uma sessão "Ask Me Anything" [Pergunte-me Qualquer Coisa], no Reddit, aberta para promover o documentário, James Fox sugeriu que novidades ainda maiores estavam chegando.

 

"Falei pessoalmente com três testemunhas no Brasil que afirmam ter visto evidências fotográficas – tanto vídeos quanto fotos", disse ele quando questionado sobre rumores de um suposto vídeo de 35 segundos da criatura.

 

"Haverá detalhes em breve… muito em breve."

 

Questionado se achava que o caso Varginha apareceria no próximo relatório sobre OVNIs que será entregue ao Congresso, Fox disse: "Apenas nos bastidores. Disseram-me que já houve menção ao filme no Capitólio."

 

 

 

 

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 Tradução: Tunguska

https://nypost.com/2022/10/28/filmmaker-claims-video-exists-of-captured-alien-creature-from-brazil-ufo-incident