sexta-feira, 8 de maio de 2020

Um Dos Cinco Maiores Casos Ufológicos Foi Solucionado?






O OVNI de Kecksburg era um veículo de reentrada GE Mark 2?

Por John Ventre e Owen Eichler


Em 9 de dezembro de 1965, às 16h47, algo percorreu nosso espaço aéreo e fez um pouso semi-controlado em Kecksburg, Pensilvânia. Para mim, a história toda tem sido sobre como ele virou para a esquerda, perto de Cleveland, e virou à direita, perto de Kecksburg, e diminuiu a velocidade antes de um pouso forçado na zona rural de Kecksburg, e evitou centros populacionais (como o voo 93). A lenda cresceu e incluiu uma testemunha que viu uma mão escamosa de três dedos sair do topo do OVNI, similar ao fim do filme de 1953 “Guerra dos Mundos”, até a visão de um corpo de alienígena em uma maca no Hangar 18, na Base Aérea de Wright Patterson, junto com uma nave em forma de cone.

Eu fui contatado, em fevereiro de 2015, por Owen Eichler sobre sua teoria de que o incidente do OVNI de Kecksburg, de 9 de dezembro de 1965, foi possivelmente uma queda e recuperação de um veículo de reentrada GE Mark 2 (RV), que foi lançado em 7 de dezembro de 1965. Owen disse que passou 10 anos pesquisando sua teoria e ele acredita estar certo. O GE Mark 2 RV nunca foi mencionado como um possível candidato para (o incidente) de Kecksburg. Esse objeto era uma cápsula espiã que foi mantida em segredo até 1991. Eu fiz algumas perguntas que eram significativas para o caso:

Como o objeto virou, diminuiu a velocidade e fez um pouso controlado? Owen disse que o veículo de reentrada GE tinha quatro jatos de controle e um sistema de controle interno de peso para a estabilidade e direção, usando o Efeito Coandă para planar. Owen também disse que esse não era um projeto da NASA.

Por que tantos militares apareceriam por causa de um veículo de reentrada GE?
Owen disse que ele era usado para identificação espacial de naves que orbitavam o espaço e poderia conter um Gerador Termoelétrico de Radioisótopo (RTG), que precisaria ser recuperado para controlar e prevenir um vazamento de radiação. Os primeiros geradores de energia nuclear foram usados em 1961.

Qual é a explicação para a escrita ou símbolos nos lados do objeto?
Owen disse que era a identificação do veículo de reentrada, porque havia vários lançamentos. O RV também estava acoplado ao foguete Atlas, na base.

Apesar de eu sempre advogar pelos OVNIs, Owen chamou minha atenção, e como o Diretor Estadual da Pensilvânia para a Mutual UFO Network, eu me senti obrigado a apresentar sua teoria como uma possível explicação para o OVNI de Kecksburg, apesar de ainda ter perguntas sobre a escrita simbólica e se a GE, a NASA ou a Força Aérea poderiam confirmar onde o veículo de reentrada pousou.

Entrei em contato com especialistas no campo para ver se algum tinha um contato de telefone da GE, mas eles não tinham. Também tentei contatar a GE e a Lockheed Martin, pois a Lockheed assumiu o desenvolvimento do programa Mark 2 e teria os arquivos, mas não tive sorte. Também me perguntei se o GE Mark 2 não colidiu com a Cosmos 96, pois os russos disseram que a sonda Cosmos 96 atingiu algo no espaço. Ao nos aproximarmos do 50º aniversário do evento, aqui está o que Owen, que testemunhou as características de voo do OVNI, tinha a dizer:

“Era um dia claro em 9 de dezembro de 1965”, explica o sr. Eichler. “Eu e vários outros vizinhos, meninos e meninas estávamos jogando beisebol em uma área aberta, com uma visão bem ampla. Sendo o apanhador, eu vi um objeto flamejante multicolorido e chamei meus colegas para olharem. Eu tinha 13 anos na época. O objeto predominante verde brilhante, com toques de amarelo, roxo e laranja estava se movendo do noroeste para o sudoeste, em minha pequena vila de Shafton, perto de Irwin, Pensilvânia. Como eu já tinha voado em um pequeno Piper Club com um vizinho, estava maravilhado com a baixa altitude em que o objeto se movia. Eu também passei muitas horas em um aeroporto local e conhecia a velocidade e a altitude de pequenos aviões. O objeto parecia ter uma velocidade um pouco maior que a de uma aeronave pequena e uma altitude mais baixa. E mais, enquanto o objeto se movia por uma trajetória paralela e sobre a ponte da Pennsylvania Turnpike, nas imediações da fronteira entre Irwin e North Huntingdon, eu ainda me lembro de checar a velocidade contra a distância assim como fui instruído enquanto pilotava uma pequena aeronave. Como descobri mais tarde, o objeto viajou 27 km adicionais para Kecksburg e não perdeu altura significativamente. Porém, mais que tudo, eu estava fixado com a cor verde predominante do objeto.”

O sr. Eichler descobriu mais tarde, na aula de química, que o elemento cobre tem um brilho verde quando incinerado na atmosfera aberta. A ligação entre o cobre e o objeto que ele viu em 1965 o levou a investigar a origem do objeto durante os 45 anos seguintes. Chegando ao presente, e depois de muitas horas de pesquisa, o sr. Eichler determinou que o objeto era um veículo de reentrada desenvolvido e fabricado pela General Electric Corporation, identificado como o veículo de reentrada MK2.

“Durante o fim dos anos 1950, muitos veículos de reentrada foram desenvolvidos e voaram pelos Estados Unidos e a União Soviética com o objetivo original de entregar bombas nucleares. Vários tipos de modelos americanos foram testados, com o modelo chamado “corpo redutor” como o modelo preferido. O modelo corpo redutor foi feito para introduzir o veículo de reentrada na atmosfera com um grande evento de empurrão de ar, resultando em um amortecimento da atmosfera para dissipar calor do veículo de reentrada. O modelo americano usava um desenho esférico seccionado, enquanto os soviéticos usavam um modelo totalmente esférico. O modelo americano incorporava controles e jatos para ‘guiar’ o veículo de reentrada em órbita, enquanto a versão soviética pode não ter incorporado tais controles de direção. Também, o modelo americano usava um sistema de controle interno móvel para manobrar em atmosfera densa próxima da Terra, permitindo que o veículo de reentrada subisse, descesse e fizesse voltas.”

(Figura 1 - Protótipo do Veículo de Reentrada GE Mark 2)


(Figura 2 - Veículo de Reentrada GE Mark 2)

(Figura 3 - Depoimento autenticado da testemunha Jerry Betters)

“Eles o transportaram para fora da floresta. Vi muitos caminhões do Exército.
Este tinha uma estrela branca nas laterais. Lembro disso claramente.
Eu juraria com a mão na Bíblia e faria um teste de polígrafo.
Sinceramente, sr. Jerry Betters”


“Se referindo às figuras de 1 a 3; note a forma do veículo de reentrada General Electric MK2. Note também os componentes internos, tais como o sistema de dados de cápsula recuperável e o sistema de controle de trajetória. A forma do veículo se parece com a descrição dada pela testemunha, como de forma amendoada. Também estão descritos os jatos de controle usados para manobrar enquanto em órbita. Quando em nível de voo controlado na atmosfera, as válvulas do veículo se deparam com a atmosfera e podem ser inclinadas pelo uso do sistema de controle de trajetória para mudar a parte da frente do veículo, portanto mudando/orientando a trajetória do veículo. O veículo então pode subir ou descer, ou virar para a esquerda ou direita. Essa capacidade de voo foi demonstrada pelo objeto e visto por muitos observadores. E, durante os momentos finais do evento, quando o veículo de reentrada pousou em Kecksburg, uma testemunha, Frances Kalp, lembrou de ver um objeto ‘com quatro estrelas’. A referência a ‘quatro estrelas’ é provavelmente para os quatro jatos de controle usados para manobrar o veículo enquanto em órbita e, possivelmente, usados para mudar a velocidade de descida. Note as similaridades entre o protótipo, o MK2 RV real e o desenho feito à mão pelo músico Jerry Betters, que nunca viu um MK2 RV ou qualquer outro tipo de veículo espacial de perto. Como explicado abaixo, o MK2 tinha várias capacitações para entregar muitas cargas, tais como um dispositivo nuclear. Note o topo afunilado do MK2 RV. Provisões são feitas para ejetar uma cápsula de dados ou, possivelmente, um recipiente com câmera/filme para recuperação posterior.”

E sobre a cor predominantemente verde do objeto? O sr. Eichler declara:

“Pude confirmar que o topo do objeto, o dissipador de calor, era feito de cobre com ligas metálicas, como o berílio. Relatos de bola de fogo verdes, vistas no sudoeste do estado do Novo México, ocorrendo durante os anos 1950, envolvendo testes de voos antigos de veículos de reentrada, foram seguidos por pesquisas de solo identificando resíduo de cobre acima dos níveis normais na trajetória de voos baixos de objetos vistos voando sobre a área. Um dissipador de calor de cobre parece contraintuitivo para proteger um veículo de reentrada do calor, mas a física do modelo de corpo redutor demonstra que pode haver muita proteção ao calor. Para deixar registrado, técnicas posteriores de rejeição de calor em RV usavam um material ablativo; um modelo que permite a absorção do calor e a subsequente remoção do material ablativo do veículo de reentrada para liberar calor. O modelo ablativo permitia uma forma física completamente diferente do veículo de reentrada MK2.”

De uma perspectiva militar, o sr. Eichler acrescentou:

“Esse era um projeto da Guerra Fria baseado no foguete alemão A4, comumente conhecido como V2, desenvolvido por Werner Von Braun. O MK2 era o primeiro veículo de reentrada a ser usado para carregar uma ogiva atômica, carregando o equivalente a mais de 1.5 megatons naquela época. Um item histórico para se notar é a Alemanha da Segunda Guerra Mundial e o sr. Von Braun conceitualizando um foguete A10 multifásico com uma ogiva atômica para ser enviada, por via aérea, à cidade de Nova York. O veículo de reentrada MK2 era colocado no topo dos foguetes Thor e Atlas dos Estados Unidos. Muitas dessas armas foram desenvolvidas em várias partes do mundo com designações de IRBMs (Mísseis Balísticos de Alcance Intermediário). Por exemplo, sob o ‘Projeto Emily’, mais de 60 mísseis Thor IRBM foram desenvolvidos para a Grã-Bretanha no começo dos anos 1960. Os Estados Unidos mandaram os mísseis e uma equipe de treinamento da Base Aérea de Vanderberg, aqui nos Estados Unidos, para a Grã-Bretanha. Houve outros desenvolvimentos também. Se referindo às figuras 4 e 5, note o nariz do foguete Thor com provisões para receber o MK2 RV. Também note o tamanho geral do MK2 instalado em comparação com o pessoal da Força Aérea parado abaixo dele.”



(Figura 4 - Foguete Thor ilustrando o ponto de inserção do Veículo de Reentrada Mark 2)



(Figura 5 - Veículo de Reentrada Mark 2 instalado no topo e pronto para ser lançado)



(Figura 6 - Foguete Atlas com o Veículo de Reentrada Mark 2 instalado)
O sr. Eichler mais tarde declarou:

“A implantação do míssil nuclear armado Thor MK2 foi, eventualmente, retirada da Grã-Bretanha como um resultado do avanço da tecnologia e da vulnerabilidade do veículo de reentrada MK2 para interceptação de aeronaves inimigas, pois o MK2 se movia devagar e poderia ser derrubado. Entretanto, durante os anos 1960, o foguete americano Atlas foi escalado para entregar o veículo de reentrada MK2. O foguete Atlas SM-65 deu algumas vantagens que faltavam ao foguete Thor. Por exemplo, alcance muito maior e capacidades orbitais. O foguete Thor apenas podia entregar carga abaixo da órbita. Com o foguete Atlas, o IRBM se tornou um Míssil Balístico Intercontinental (ICBM). Com a introdução do foguete Atlas também vieram veículos de reentrada mais eficientes e menores. Então, porque havia muitos MK2 feitos, possivelmente mais de 2 mil unidades, eles se tornaram úteis em outras áreas da pesquisa e desenvolvimento espacial. Muitos veículos MK2 foram usados para monitorar parâmetros atmosféricos para ajudar o pouso dos Estados Unidos na Lua. Outro programa memorável empregado pelos Estados Unidos foi o Programa 437. O programa posterior, semelhante a inciativa ‘Star Wars’ do presidente Reagan, focava em usar explosão nuclear no espaço para desarmar um satélite inimigo com ondas de pulso eletromagnético. Eu também suspeito que as marcas estranhas ao redor da base do OVNI de Kecksburg foram causadas pela superestrutura do segundo veículo de reentrada sendo soldada na base do MK2. Depois dos resíduos da superestrutura serem queimados na reentrada do MK2 na atmosfera, tudo aquilo seria deixado ilegível, como resíduos de solda em várias configurações ininteligíveis quando vistos por um espectador comum. E mais, a base do MK2 é o único lugar de fixação de uma superestrutura, enquanto o resto do MK2 é queimado no nariz do veículo de lançamento e era feito de uma fina liga de aço inoxidável 136, um revestimento de cobre e uma camada eletro-revestida com platina. Também, as marcas estranhas podem ser marcas de identificação criadas com solda para fornecer identificação positiva assim como para o modelo particular (MK2A, MK2B e MK2C) do RV e suas cargas.”

A possibilidade de o veículo de reentrada que pousou em Kecksburg carregar uma arma nuclear é remota. Testemunhas declararam que viram pessoas vestidas em o que eles descreveram como macacões de corpo inteiro e carregando algo parecido com o que é comumente chamado de contador Geiger. Exames da pesquisa do sr. Eichler demonstram que muitos veículos de reentrada dos anos 1960 precisariam de uma fonte de energia. O sr. Eichler diz:

“Fontes de energia anteriores utilizavam baterias, com conversores AC-DC ou termopilhas nucleares. A fonte de energia da gravação era um Gerador Termoelétrico de Radioisótopos (RTG). O gerador usava um material nuclear que gerava calor. O calor, então, aquece um termopar montado para gerar eletricidade para fornecer energia aos sistemas de comunicações e de controle. Em modelos anteriores, o Plutônio 238, Cúrio 244 e Estrôncio 90 eram usados como fontes de calor. Na verdade, as autoridades poderiam estar tentando verificar se a integridade estrutural do veículo de reentrada não foi violada como resultado do impacto, possivelmente liberando contaminantes radioativos do RTG.”

Toda a prova de Owen pode ser encontrada ao se procurar na internet. Eu também encontrei essa informação online:

“O programa Corona foi operado pela CIA com a assistência da Força Aérea e foi usado para espionar a União Soviética e a China, no começo de junho de 1959 e terminou em maio de 1972. O Programa 437 se transformou no PGM-17 Thor, um sistema de arma antissatélite operacional (ASAT); um recurso que foi mantido secreto. A missão do Programa 437 foi aprovada para desenvolvimento pelo Secretário de Defesa dos EUA Robert McNamara em 20 de novembro de 1962 e foi instalado no Atol Johnson, no Oceano Pacífico.  O Programa 437 usou mísseis Thor e adicionou motores propulsores para atingir voos orbitais. Mais 18 lançamentos orbitais e suborbitais do Thor aconteceram na Ilha Johnson, durante o período de 1964 a 1975, em apoio ao Programa 437. Em 1965 e 1966, quatro foguetes Thor, do Programa 437, foram lançados com “Cargas Alternadas” para inspeção de satélites a partir da Ilha Johnson. Duas das quatro cargas foram designadas como APX-1 e APX-2, e ambas carregavam câmeras. Esses lançamentos foram, evidentemente, uma elaboração de um sistema proposto para permitir a verificação visual de um alvo no espaço antes de possivelmente destruí-lo. Esses voos podem ser relacionados ao Programa 922 do fim dos anos 1960, uma versão não-nuclear do Thor, com leitura infravermelha e uma ogiva altamente explosiva. Cuidados foram tomados para evitar a aparência de um ataque em direção a um satélite soviético. Essas são missões da Força Aérea dos EUA avaliando modelos de veículos de reentrada reutilizáveis, manobráveis e que poderiam ser capazes de voar até um ponto de pouso preciso na Terra.”

Houve quatro lançamentos planejados na Ilha Johnson em 1965; três são listados como bem sucedidos. O primeiro, em 7 de dezembro de 1965, não tem um resultado listado.

Em 7 de dezembro de 1965, às 19h29, no Horário Padrão Militar (MST), a equipe 10 ADS, da Força Aérea, lançou um míssil Thor Número J8-2299 em um azimute de interceptação de 153. O alvo era o objeto SPADATS Número 613, um foguete Atlas Agena. A interceptação ocorreu 8:18 minutos depois do lançamento, seguindo da subida normal, separação do propulsor, trajetória esperada de voo e operação de carga. A cápsula que carregava a câmera registrou uma perda de 0,56 milhas náuticas da distância programada de 3,2 milhas náuticas. Todas as funções de carga foram realizadas normalmente até a separação, exceto por um corte do filme e operações de impermeabilização. A falha foi acadêmica; entretanto a cápsula do filme ejetada foi declarada como nunca recuperada e estava visivelmente indo para o oceano às 19h45. O resultado dessa missão é um grande candidato para o OVNI de Kecksburg!

Teria havido uma diferença de tempo de 5 horas da Ilha de Johnson para Kecksburg, na Pensilvânia, devido ao horário de verão em 1965. Isso colocaria o resto do veículo de reentrada às 00h45, no Horário Padrão Ocidental, em 8 de dezembro. Ele poderia ter estado em órbita por mais de 39 horas? A resposta é sim: poderia ter tomado de duas horas a três dias para descer para a órbita baixa da terra. Por exemplo, em 9 de dezembro de 1965, um lançamento a partir da Base Aérea de Vanderberg de um Thor Agena-D levou dois dias para se recuperar depois de uma atitude errática. É preciso uma análise mais completa da separação do RV/foguete que alterou as características de descida, pois a Força Aérea disse que eles perderam o rastro dele às 17h45 de 7 de dezembro. Não há dúvida de que o MK2 RV era capaz de extensas capacidades orbitais e pouso controlado.

Eu fui ao aniversário de 50 anos do OVNI de Kecksburg, em julho de 2015, onde testemunhas contaram suas histórias e eu também analisei os testemunhos do DVD sobre o incidente de Kecksburg, de Stan Gordon, feito em 1998. Apesar do Projeto Blue Book dizer que havia apenas pessoal da Força Aérea no local para recuperar um meteoro, várias testemunhas civis confirmaram que havia mais de 25 tipos de militares armados presentes. O Projeto Moon Dust operava na época e a resposta foi consistente com seus esforços de recuperação. Testemunhas também disseram que “Brilhou com a cor verde no céu, era de um laranja queimado no solo; o local poderia ser radioativo; havia uma luz azul vindo da floresta; parecia que hieróglifos egípcios estavam soldados em desenhos diferentes ao redor da base e que quatro homens, com trajes de astronautas da NASA, levaram uma caixa de 1,2m x 1,5m para a área”.

Ao longo dos anos, houve várias teorias para explicar o incidente de Kecksburg:
1. Um meteoro.
2. Nave extraterrestre.
3. A recuperação do satélite soviético Cosmos 96.
4. O projeto do Sino Nazista ou algum outro experimento do governo.
Faz sentido que o lançamento do GE Mark 2, em 7 de dezembro de 1965, no Pacífico, fosse rastreado por radar. Isso explica a resposta militar em 30 minutos até a pequena cidade rural de Kecksburg. O escudo contra calor de cobre brilharia verde, o aço inoxidável ficaria com uma cor laranja queimado e os técnicos no local iriam vestir trajes contra radiação apropriados e carregariam uma caixa de chumbo do tamanho correto para uma fonte de energia radioativa. Eles levariam aquilo pela floresta como se fosse a Arca da Aliança. Eles não poderiam arriscar um vazamento de radiação ao sair de uma área residencial. Era igualmente muito importante não divulgar que estávamos espiando a Rússia.

Desde que a NASA eliminou a sonda Cosmos 96 como sendo o OVNI de Kecksburg ao confirmar que ela desceu 13 horas antes, depois de nossa pesquisa exaustiva, apenas nos sobrou o projeto do Sino Nazista, uma falha do Mark 2 ou um OVNI extraterrestre real. Sem confirmação da NASA, GE, Força Aérea ou Marinha, fica a explicação mais científica para o incidente de Kecksburg, mas apenas podemos acrescentar o veículo de reentrada GE Mark 2 na pequena lista como uma nave extraterreste que manobrou no céu e caiu, ou um veículo de reentrada espião que queimou seus jatos de controle e fez um pouso forçado. Acreditamos que o GE Mark 2 RV pode ter pousado em Kecksburg. O que você acha? Depois de 50 anos, nós respeitosamente pedimos que testemunhas envolvidas na recuperação, da NASA, do Exército e da Força Aérea, venham a público e forneçam os detalhes e a confirmação do incidente. John Ventre pode ser encontrado no número “724 836 1266”.



(Figura 7- Desenho do suposto Projeto do Sino Nazista)
Referências:

1. Programa 437, o Primeiro Programa Anti-Satélite da Força Aérea, desclassificado em 6 de maio de 1991. Major-General Paul T. Preuss, Chefe Adjunto do Estado Maior, planos, HQ ADC, para o ADCCS, et. al. "Programa 437 AP (U)", 10 de dezembro de 1965
2. Revolução Inteligente 1960: Recuperando as Imagens do Corona que Ajudaram a Vencer a Guerra Fria, de Ingard Clausen e Edward A. Miller
3. Estudo dos Sistemas de Veículos de Reentrada realizado pelo Departamento de Transporte/Escritório de Transporte Espacial Comercial, 1990
4. Aerodinâmica dos Corpos Redutores para Fluxos Hipersônicos de Baixa Densidade, de James N. Moss, Christopher E. Glass e Francis A. Greene
5. Investigações em Túnel de Vento sobre a Redução do Arrasto de Corpos Redutores usando a Aspereza de Superfícies de Corpos Dianteiros, de Stephen A. Whitmore, Stephanie Sprague e Jonathan W. Naughton, janeiro de 2001
6. Mísseis Balísticos Intercontinentais, do Major Jane Gibson e Major Kenneth G. Kemmerly
7. Revista Internacional de Engenharia e Tecnologia Inovadora (IJEIT) Volume 3, Edição 3, setembro de 2013
8. Relatório Final do Projeto de Coleta/Análise de Dados de Risco de Voo Espacial da NASA, 11 de maio de 1994
9. Programa 437, o Primeiro Programa Anti-Satélite da Força Aérea, Dr. Wayne R. Austerman, maio de 1991
10. Derrubando um Programa "Star" 437, o Sistema ASAT Nuclear dos EUA e Assassinos de Imitadores atuais, de Clayton K. S. Chun, Tenente-Coronel, USAF, abril de 2000
11. Voltando para Casa: Reentrada e Recuperação do Espaço, de Roger D. Launius e Dennis R. Jenkins
12. Modelagem de Fenômenos de Ablação em Aplicações Espaciais, de Daniele Bianche

Biografia: Owen Eichler


Formação: Point Park University, Pittsburgh, Pensilvânia. Graduado em Engenharia Mecânica com especialização em Transferência de Calor.

Vocações: Engenheiro Eletricista; Engenheiro Mecânico; Engenheiro de HVAC; Artesão Comercial. Veterano de vinte anos da Westinghouse Electric Corporation, consultor de engenharia industrial.

Áreas de atuação técnica: Sistemas de Suprimento de Vapor Nuclear; Distribuição e Controle de Energia; Controle e Proteção de Instrumentação; Projeto e Instalação de HVAC; Gerenciamento de Projeto(s); Gerenciamento de produtos industriais com ênfase em especificações, suprimentos, controle e planejamento da produção, padrões de controle de qualidade, requisitos de negociação, teste e entrega.





Biografia: John Ventre



John Ventre é o diretor aposentado de Segurança e Relações Públicas da UPS nos estados da Pensilvânia, Virgínia e Virgínia Ocidental, e foi o contato de sua empresa com o deputado local.

John é diretor de vários estados da Mutual UFO Network. John é o autor de seis romances. Foi a pesquisa de John sobre a profecia e as culturas do fim dos tempos que levou a seu interesse em OVNIs em 1996. John é colunista ocasional de sete revistas diferentes.

John atuou no Conselho de Administração de Diabetes Juvenil, na Conexão de Crescimento Econômico de Westmoreland, MUFON, Rotary e foi membro da United Way Tocqueville Society para doações de caridade. John é presidente do Rotary Club.

John apareceu no programa de Anderson Cooper, em 2012, e já participou de mais de 50 episódios em 7 séries de TV, incluindo 19 episódios de "Hangar 1", do History Channel, e 26 episódios de "OVNIs sobre Pittsburgh", da PCTV21. John foi convidado do Coast to Coast AM, em 2014 e 2015, e lecionou no Wizard World Comicon em 2015.

John pode ser contatado em www.johnventre.com



Tradução:
Pamylla Oliveira e Tunguska


Artigo original:


3 comentários:

  1. Bastante convincente a matéria. Li muito sobre esse caso, mas até agora não tinha nenhuma opinião formada sobre ele. Estou propenso a aceitar esta tese postada pelo João Marcelo.

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  2. Infelizmente a ufologia se tornou ufolatria e os ufólogos, por razões religiosas e comerciais, desejam a perpetuação do mistério e não o esclarecimento dele.

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